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Mais de 100 países assinam convenção sobre mercúrio

Representantes de quase 140 países assinaram no Japão a Convenção Minamata sobre o uso e as emissões de mercúrio

Funcionário cambojano se prepara para a chegada de um contêiner de mercúrio: objetivo do acordo é reduzir a nível mundial as emissões de mercúrio (Rob Elliott/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 09h10.

Tóquio - Os representantes de quase 140 países assinaram nesta quinta-feira no Japão a Convenção Minamata sobre o uso e as emissões de mercúrio, que leva o nome da cidade japonesa que sofreu o mais grave envenenamento por este metal altamente tóxico.

A "Convenção Minamata" foi assinada em uma reunião organizada pela ONU em Kumamoto, perto de Minamata, depois de ter sido elaborada e adotada em janeiro em Genebra.

O objetivo do acordo é reduzir a nível mundial as emissões de mercúrio, muito tóxicas para a saúde e o meio ambiente , assim como a produção e o uso do mercúrio, em especial durante a fabricação de produtos e nos processos industriais.

Uma vez ratificado por 50 Estados, o tratado entrará em vigor, o que poderia levar de três a quatro anos.

"Precisamos que muitos países em desenvolvimento ratifiquem o tratado para que entre em vigor o mais rápido possível", declarou o ministro do Meio Ambiente japonês, Nobuteru Ishihara.

O mercúrio é um metal pesado muito tóxico para os seres vivos. Uma exposição intensa ao mercúrio prejudica o sistema imunológico e pode provocar problemas psicológicos e digestivos, assim como a perda de dentes, problemas cardiovasculares ou respiratórios.

A convenção prevê sobretudo que até 2020 os produtos que utilizam mercúrio, como os termômetros, desapareçam do mercado e em um prazo de 15 anos o fim do uso na mineração.

Mas os grupos de defesa do meio ambiente temem que a convenção não consiga deter o uso do mercúrio nas pequenas minas de ouro artesanais.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), nos últimos 100 anos, a quantidade de mercúrio presente nos 100 primeiros metros de profundidade dos oceanos, procedente de emissões relacionadas com a atividade humana, dobrou e em águas profundas aumentou 25%.

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A "Convenção Minamata" foi assinada em uma reunião organizada pela ONU em Kumamoto, perto de Minamata, depois de ter sido elaborada e adotada em janeiro em Genebra.

O objetivo do acordo é reduzir a nível mundial as emissões de mercúrio, muito tóxicas para a saúde e o meio ambiente , assim como a produção e o uso do mercúrio, em especial durante a fabricação de produtos e nos processos industriais.

Uma vez ratificado por 50 Estados, o tratado entrará em vigor, o que poderia levar de três a quatro anos.

"Precisamos que muitos países em desenvolvimento ratifiquem o tratado para que entre em vigor o mais rápido possível", declarou o ministro do Meio Ambiente japonês, Nobuteru Ishihara.

O mercúrio é um metal pesado muito tóxico para os seres vivos. Uma exposição intensa ao mercúrio prejudica o sistema imunológico e pode provocar problemas psicológicos e digestivos, assim como a perda de dentes, problemas cardiovasculares ou respiratórios.

A convenção prevê sobretudo que até 2020 os produtos que utilizam mercúrio, como os termômetros, desapareçam do mercado e em um prazo de 15 anos o fim do uso na mineração.

Mas os grupos de defesa do meio ambiente temem que a convenção não consiga deter o uso do mercúrio nas pequenas minas de ouro artesanais.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), nos últimos 100 anos, a quantidade de mercúrio presente nos 100 primeiros metros de profundidade dos oceanos, procedente de emissões relacionadas com a atividade humana, dobrou e em águas profundas aumentou 25%.

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