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Mais da metade dos israelenses são contra atacar Irã

No total, 58% dos israelenses ouvidos consideram que, se os EUA não atacarem as instalações nucleares iranianas, Israel não deverá tentar fazer isso sozinho

Israel analisa a hipótese de lançar um ataque preventivo contra as instalações nucleares de Teerã, consideradas pelo Estado judeu uma 'ameaça existencial' (David Silverman/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 06h53.

Jerusalém - Mais da metade dos israelenses são contra atacar o Irã, indica uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo diário israelense Ha'aretz.

No total, 58% dos israelenses ouvidos consideram que, se os Estados Unidos não atacarem as instalações nucleares iranianas, Israel não deverá tentar fazer isso sozinho, acrescenta o rotativo.

Apesar disso, mais da metade dos participantes da pesquisa dizem confiar no primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e no titular da Defesa, Ehud Barak, para lidar com a ameaça nuclear iraniana.

A enquete, que será publicada em sua totalidade amanhã, mostra também um importante avanço nas intenções de voto ao direitista Likud, liderado por Netanyahu. Se as eleições fossem hoje, o partido obteria 37 cadeiras, frente as 27 que tem agora, enquanto o opositor e centrista Kadima retrocederia de suas 28 atuais para 10 ou 12.

Israel analisa a hipótese de lançar um ataque preventivo contra as instalações nucleares de Teerã, consideradas pelo Estado judeu uma 'ameaça existencial'.

Em sua recente visita a Washington, Netanyahu alertou que a via diplomática e as sanções internacionais não estão funcionando, e manifestou em discurso pronunciado na última segunda-feira que 'nenhum de nós pode esperar mais tempo'.

'Nunca permitirei que minha gente viva à sombra da aniquilação', enfatizou o primeiro-ministro, que reiterou o direito de Israel a defender-se e comparou o atual regime iraniano com o nazismo e seu programa nuclear com o Holocausto.

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Apesar disso, mais da metade dos participantes da pesquisa dizem confiar no primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e no titular da Defesa, Ehud Barak, para lidar com a ameaça nuclear iraniana.

A enquete, que será publicada em sua totalidade amanhã, mostra também um importante avanço nas intenções de voto ao direitista Likud, liderado por Netanyahu. Se as eleições fossem hoje, o partido obteria 37 cadeiras, frente as 27 que tem agora, enquanto o opositor e centrista Kadima retrocederia de suas 28 atuais para 10 ou 12.

Israel analisa a hipótese de lançar um ataque preventivo contra as instalações nucleares de Teerã, consideradas pelo Estado judeu uma 'ameaça existencial'.

Em sua recente visita a Washington, Netanyahu alertou que a via diplomática e as sanções internacionais não estão funcionando, e manifestou em discurso pronunciado na última segunda-feira que 'nenhum de nós pode esperar mais tempo'.

'Nunca permitirei que minha gente viva à sombra da aniquilação', enfatizou o primeiro-ministro, que reiterou o direito de Israel a defender-se e comparou o atual regime iraniano com o nazismo e seu programa nuclear com o Holocausto.

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