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Maioria dos alemães quer que Merkel concorra a um 4º mandato

Pesquisa mostra que 56% da população gostaria que Merkel disputasse um quarto mandato, contra 37 por cento que preferiria que ela parasse depois de três

Angela Merkel: 56% da população quer ver a chanceler no poder por uma quarta vez (Fabrizio Bensch/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2014 às 11h07.

Berlim - A maioria dos alemães quer que a chanceler Angela Merkel concorra a um quarto mandato, e três entre quatro pessoas acreditam que ela gostaria de permanecer no cargo para além de 2017, quando o seu atual mandato termina, segundo uma pesquisa de opinião.

No ano passado, importantes analistas alemães especulavam que Merkel, com 60 anos, poderia deixar a liderança do país no meio do seu terceiro mandato para dar ao seu sucessor ou sucessora tempo para se consolidar no governo antes das eleições nacionais.

No entanto, passado um ano do seu terceiro mandato, Merkel desfruta de popularidade que outros líderes alemães nem sonham em ter, enquanto que a principal candidata a sucedê-la como líder dos cristãos-democratas, Ursula von der Leyen, teve início polêmico no Ministério da Defesa.

A pesquisa foi conduzida dias antes do congresso anual dos cristãos-democratas, em Colônia, reunião onde Merkel deve ser recebida com festa. Realizada pelo grupo Emnid para a edição dominical do jornal Bild, a pesquisa mostra que 56 por cento da população gostaria que Merkel disputasse um quarto mandato, contra 37 por cento que preferiria que ela parasse depois de três. Cerca de 74 por cento afirmou acreditar que ela deseja um quarto mandato.

No pós-guerra, somente Helmut Kohl, que comandou a reunificação alemã e que foi mentor de Merkel, governou por quatro mandatos na Alemanha. Na semana passada, uma pesquisa havia mostrado que 67 por cento dos alemães aprovavam o trabalho que Merkel estava fazendo.

O baixo desemprego e a defesa dos interesses alemães durante a crise da zona do euro contribuíram com a popularidade de Merkel.

A sua política estrita em relação à Rússia durante a crise na Ucrânia também se tornou popular recentemente, depois de os primeiros levantamentos terem sugerido um ceticismo em relação a punir Moscou.

A pesquisa feita na semana passada havia mostrado também que somente 39 por cento dos alemães aprovam Von der Leyen, que foi criticada quando fez promessas ambiciosas sobre apoio alemão para regiões em crise, num momento em que o equipamento militar alemão não se encontra em bom estado.

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Berlim - A maioria dos alemães quer que a chanceler Angela Merkel concorra a um quarto mandato, e três entre quatro pessoas acreditam que ela gostaria de permanecer no cargo para além de 2017, quando o seu atual mandato termina, segundo uma pesquisa de opinião.

No ano passado, importantes analistas alemães especulavam que Merkel, com 60 anos, poderia deixar a liderança do país no meio do seu terceiro mandato para dar ao seu sucessor ou sucessora tempo para se consolidar no governo antes das eleições nacionais.

No entanto, passado um ano do seu terceiro mandato, Merkel desfruta de popularidade que outros líderes alemães nem sonham em ter, enquanto que a principal candidata a sucedê-la como líder dos cristãos-democratas, Ursula von der Leyen, teve início polêmico no Ministério da Defesa.

A pesquisa foi conduzida dias antes do congresso anual dos cristãos-democratas, em Colônia, reunião onde Merkel deve ser recebida com festa. Realizada pelo grupo Emnid para a edição dominical do jornal Bild, a pesquisa mostra que 56 por cento da população gostaria que Merkel disputasse um quarto mandato, contra 37 por cento que preferiria que ela parasse depois de três. Cerca de 74 por cento afirmou acreditar que ela deseja um quarto mandato.

No pós-guerra, somente Helmut Kohl, que comandou a reunificação alemã e que foi mentor de Merkel, governou por quatro mandatos na Alemanha. Na semana passada, uma pesquisa havia mostrado que 67 por cento dos alemães aprovavam o trabalho que Merkel estava fazendo.

O baixo desemprego e a defesa dos interesses alemães durante a crise da zona do euro contribuíram com a popularidade de Merkel.

A sua política estrita em relação à Rússia durante a crise na Ucrânia também se tornou popular recentemente, depois de os primeiros levantamentos terem sugerido um ceticismo em relação a punir Moscou.

A pesquisa feita na semana passada havia mostrado também que somente 39 por cento dos alemães aprovam Von der Leyen, que foi criticada quando fez promessas ambiciosas sobre apoio alemão para regiões em crise, num momento em que o equipamento militar alemão não se encontra em bom estado.

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