Maior cervejaria da Venezuela para por falta de cevada
Fabricante já havia manifestado que não podia comprar divisas dentro do controle de câmbio fixado pelo governo desde 2003
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2016 às 18h04.
A maior cervejaria venezuelana, a Polar, paralisou desde sexta-feira todas as suas operações, pela impossibilidade de conseguir matéria-prima fundamental para a produção, confirmou um assessor de imprensa da empresa.
"Fechamos quatro fábricas no país e 7.000 empregados diretos estão parados", indicou a fonte, que não é autorizada a fazer declarações públicas.
O fabricante já havia manifestado que não podia comprar divisas dentro do controle de câmbio fixado pelo governo desde 2003, e que por isso não tinha como importar cevada.
O acionista majoritário do grupo Polar, Lorenzo Mendoza, é acusado pelo presidente Nicolás Maduro de paralisar a produção como parte uma "guerra econômica" de empresários de direita para desestabilizar seu governo.
O governo afirma que essa "guerra econômica" é a responsável pela inflação de três dígitos (180,9% em 2015, segundo dados oficiais), escassez de dois terços dos produtos básicos e medicamentos, e uma contração de 5,9% da economia no ano passado.
A maior cervejaria venezuelana, a Polar, paralisou desde sexta-feira todas as suas operações, pela impossibilidade de conseguir matéria-prima fundamental para a produção, confirmou um assessor de imprensa da empresa.
"Fechamos quatro fábricas no país e 7.000 empregados diretos estão parados", indicou a fonte, que não é autorizada a fazer declarações públicas.
O fabricante já havia manifestado que não podia comprar divisas dentro do controle de câmbio fixado pelo governo desde 2003, e que por isso não tinha como importar cevada.
O acionista majoritário do grupo Polar, Lorenzo Mendoza, é acusado pelo presidente Nicolás Maduro de paralisar a produção como parte uma "guerra econômica" de empresários de direita para desestabilizar seu governo.
O governo afirma que essa "guerra econômica" é a responsável pela inflação de três dígitos (180,9% em 2015, segundo dados oficiais), escassez de dois terços dos produtos básicos e medicamentos, e uma contração de 5,9% da economia no ano passado.