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Magnata da Hyundai pretende concorrer à presidência da Fifa

Chung criticou o "eurocentrismo" na elite da organização da entidade e afirmou que "a Fifa é corrupta devido à ideia de que seu presidente deve ser europeu"

Chung Mong-joon, magnata da Hyundai e vice-presidente da Fifa entre 1994 e 2011, anunciou que tem intenção de concorrer à presidência da instituição (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 06h42.

Seul - O sul-coreano Chung Mong-joon, magnata do grupo Hyundai e vice-presidente da Fifa entre 1994 e 2011, anunciou nesta terça-feira a intenção de concorrer à presidência da entidade máxima do futebol nas eleições marcadas para fevereiro de 2016.

"Estou pensando em me candidatar", indicou em entrevista à agência "Yonhap" o empresário de 64 anos, acrescentando sua intenção é de "marcar o começo de uma nova era para a Fifa".

Chung criticou o "eurocentrismo" na elite da organização da entidade e chegou ao ponto de afirmar que "a Fifa é corrupta devido à ideia de que seu presidente deve ser europeu".

"Sei que há pessoas céticas que questionam a possibilidade de um asiático dirigir a Fifa", apontou, atacando também o atual presidente da entidade, o suíço Joseph Blatter.

"Ele quer supervisionar as eleições até fevereiro quando, na realidade, deveria ser o principal alvo das reformas", completou.

Chung Mong-joon, sexto filho de Chung Ju-yung - fundador do grupo Hyundai e um dos maiores acionistas do poderoso conglomerado sul-coreano -, presidiu durante 17 anos, até 2009, a Associação de Futebol da Coreia (KFA), foi deputado e candidato à Prefeitura de Seul.

Durante o período, contribuiu para que o país sediasse de forma conjunta com o Japão a Copa do Mundo de 2002.

Após seis anos como vice-presidente da Fifa, perdeu o cargo em 2011 para o príncipe jordaniano Ali Bin al-Hussein, que será seu mais uma vez seu concorrente na disputa pela presidência da entidade caso confirme a candidatura.

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"Estou pensando em me candidatar", indicou em entrevista à agência "Yonhap" o empresário de 64 anos, acrescentando sua intenção é de "marcar o começo de uma nova era para a Fifa".

Chung criticou o "eurocentrismo" na elite da organização da entidade e chegou ao ponto de afirmar que "a Fifa é corrupta devido à ideia de que seu presidente deve ser europeu".

"Sei que há pessoas céticas que questionam a possibilidade de um asiático dirigir a Fifa", apontou, atacando também o atual presidente da entidade, o suíço Joseph Blatter.

"Ele quer supervisionar as eleições até fevereiro quando, na realidade, deveria ser o principal alvo das reformas", completou.

Chung Mong-joon, sexto filho de Chung Ju-yung - fundador do grupo Hyundai e um dos maiores acionistas do poderoso conglomerado sul-coreano -, presidiu durante 17 anos, até 2009, a Associação de Futebol da Coreia (KFA), foi deputado e candidato à Prefeitura de Seul.

Durante o período, contribuiu para que o país sediasse de forma conjunta com o Japão a Copa do Mundo de 2002.

Após seis anos como vice-presidente da Fifa, perdeu o cargo em 2011 para o príncipe jordaniano Ali Bin al-Hussein, que será seu mais uma vez seu concorrente na disputa pela presidência da entidade caso confirme a candidatura.

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