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Maduro teme por sua segurança na Assembleia da ONU nos Estados Unidos

O presidente venezuelano afirmou que existem planos para assassiná-lo na Assembleia Geral da ONU, no final de setembro

Maduro: Quero ir a Nova York, mas preciso cuidar da minha segurança, afirmou o presidente (Palácio de Miraflores/Reuters)

Maduro: Quero ir a Nova York, mas preciso cuidar da minha segurança, afirmou o presidente (Palácio de Miraflores/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 16h29.

Última atualização em 19 de setembro de 2018 às 16h36.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, informou que avalia se há condições de segurança para assistir à Assembleia Geral das Nações Unidas, no final de setembro, ao reafirmar que há planos para assassiná-lo.

"Estou avaliando porque você sabe que me tem na mira para me matar", assinalou Maduro em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros, sem apontar alguém em particular.

"Estou avaliando as condições de segurança para ir a Nova York. Quero ir a Nova York, mas preciso cuidar da minha segurança".

Maduro assistiu pela última vez a Assembleia Geral da ONU em 2015. No ano seguinte foi representado pela então chanceler, Delcy Rodríguez, e no ano passado pelo sucessor dela, Jorge Arreaza.

O presidente afirma que foi alvo de uma "tentativa de magnicídio" no dia 4 de agosto passado, quando dois drones carregados com explosivos detonaram próximo ao palanque onde discursava durante uma parada militar, em Caracas.

Confrontado com sanções financeiras de Washington, que o qualifica de "ditador", Maduro acusa pelo atentado agentes dos Estados Unidos, o ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos e opositores venezuelanos.

Os debates na Assembleia Geral da ONU ocorrerão de 25 de setembro a 1º de outubro.

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