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Maduro pede voto pelo futuro em eleições municipais na Venezuela

Maduro afirmou ainda na mensagem que que a Venezuela é "campeã mundial de liberdade e democracia"

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Foto/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de dezembro de 2017 às 13h20.

Caracas — O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , pediu aos cidadãos que "votem pelo futuro" nas eleições deste domingo, nas quais serão eleitos 335 prefeitos em todo o país, além do governador do estado de Zulia.

"Hoje todos temos o dever sagrado de expressar-nos através do voto para consolidar uma grande vitória popular como em Santa Inés. #VotoPeloFuturo", escreveu o governante como legenda de um vídeo que compartilhou no Twitter no qual aparece ao lado da primeira-dama, Cilia Flores.

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Maduro afirmou ainda na mensagem que que a Venezuela é "campeã mundial de liberdade e democracia" por ter realizado 24 eleições desde que se instaurou a revolução bolivariana em 1999.

"Eu convido todo o povo a votar (...) Abaixo a oligarquia", acrescentou o líder chavista em sua mensagem, na qual aproveitou para pedir que a maquinaria oficialista trabalhasse pela "vitória da democracia e da liberdade".

"Chegou 10 de dezembro e o povo venezuelano tem um novo encontro com a democracia, com a paz e a soberania", concluiu Maduro.

Três das quatro formações mais poderosas da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) não apresentaram candidatos por considerar que o CNE - presidido por cinco autoridades, quatro delas ligadas ao governo - é um ente "fraudulento".

No total, 19.740.914 cidadãos inscritos no censo estão convocados a participar destes pleitos municipais para os quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) disponibilizou 32.775 mesas de votação distribuídas em 14.384 centros.

Um total de 1.568 pessoas concorre aos 335 cargos de prefeitos em disputa, dos quais 256 estão nas mãos do chavismo.

Além disso, o estado de Zulia realiza uma nova eleição de governador, depois que o vencedor dos pleitos de 15 de outubro, o opositor Juan Pablo Guanipa, se negou a tomar posse perante a Assembleia Nacional Constituinte, formada unicamente por oficialistas. EFE

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