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Maduro pede 'poderes especiais' para combater a corrupção

Presidente venezuelano não descartou uma reforma da Constituição para modificar alguns dos artigos que sancionam os atos irregulares na função pública

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, segura uma arma durante destruição pública de armamentos confiscados, em Caracas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 23h22.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , disse nesta segunda-feira que pedirá 'poderes especiais' para lutar contra a corrupção e não descartou uma reforma da Constituição para modificar alguns dos artigos que sancionam os atos irregulares na função pública.

'Vou pedir poderes especiais para iniciar um processo de reforma das leis e de mudança da institucionalidade para promover um combate a fundo' da corrupção, afirmou Maduro durante um ato público transmitido em cadeia obrigatória de rádio e televisão.

'Se for necessário fortalecer o articulado anticorrupção da Constituição, vamos fazer isso', acrescentou Maduro, que fez da luta contra a corrupção um dos pontos centrais de seu governo.

A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, informou no final de semana que o Ministério Público deteve 50 pessoas e indiciou 53 por acusações de corrupção desde o dia 26 de julho.

Maduro chegou a declarar que o único delito pelo qual 'mandaria fuzilar' alguém seria o de corrupção.

Por sua vez, o líder opositor, Henrique Capriles, qualificou a campanha de 'mentira', alegando que falta a detenção de figuras destacadas do chavismo para dar-lhe credibilidade.

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'Se for necessário fortalecer o articulado anticorrupção da Constituição, vamos fazer isso', acrescentou Maduro, que fez da luta contra a corrupção um dos pontos centrais de seu governo.

A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, informou no final de semana que o Ministério Público deteve 50 pessoas e indiciou 53 por acusações de corrupção desde o dia 26 de julho.

Maduro chegou a declarar que o único delito pelo qual 'mandaria fuzilar' alguém seria o de corrupção.

Por sua vez, o líder opositor, Henrique Capriles, qualificou a campanha de 'mentira', alegando que falta a detenção de figuras destacadas do chavismo para dar-lhe credibilidade.

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