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Maduro manda prender líderes da oposição na Venezuela

Maduro acusou opositores de "neofacistas" financiados pelos EUA para provocar tumultos que resultaram na morte de dois manifestantes no centro de Caracas

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: "Qualquer um que pratique a violência nas ruas enfrentará a justiça, seja quem for e onde estiver" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 17h01.

Caracas - O governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro pediu nesta quinta-feira a prisão de líderes da oposição e outros políticos adversários, acusados de orquestrarem uma manifestação contra o governo que resultou na morte de três pessoas nesta quarta-feira.

Maduro, que em 10 meses de governo já enfrentou protestos e deterioração rápida da economia, acusou seus opositores de "neofacistas" financiados pelos EUA para provocar tumultos que resultaram na morte de dois manifestantes no final da tarde no centro de Caracas. A terceira vítima morreu em um bairro de classe alta da capital vítima, segundo a polícia, de gangues que atiraram em moradores durante a noite.

"Qualquer um que pratique a violência nas ruas enfrentará a justiça, seja quem for e onde estiver", afirmou Maduro em rede nacional de TV. "Não vamos permitir que o derramamento de sangue continue, não podemos permitir mais desastres."

Um mandato de prisão foi emitido pelo governo contra o líder da oposição, Leopoldo Lopez, com acusações que vão de homicídio e terrorismo a danos à propriedade pública, intimidar a população e de incendiar um prédio público.

O governo também pretende mandar prender Ivan Carratú, ex-oficial de alta patente da Marinha, e o ex-embaixador da Venezuela na Colômbia, Fernando Gerbasi. Maduro disse que os dois haviam previsto que os protestos iriam terminar em sangue.

A raiva da população é impulsionada pela falta de habilidade de Maduro em lidar com temas como inflação, crimes e direitos humanos e com a falta de produtos básicos.

Lopez, ex-candidato à presidência com diploma de Harvard e descendente do líder revolucionário Simon Bolívar, está entre os líderes de oposição mais conhecidos no país.

Durante o governo de Hugo Chávez, Lopez foi banido do serviço público, mas a Corte Interamericana de Direitos Humanos, braço da Organização dos Estados Americanos, disse que seus direitos foram violados. Autoridades na Venezuela, no entanto, continuam a acusá-lo de corrupção, acusações que Lopez insiste serem armadas para mantê-lo fora do cenário político. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Caracas - O governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro pediu nesta quinta-feira a prisão de líderes da oposição e outros políticos adversários, acusados de orquestrarem uma manifestação contra o governo que resultou na morte de três pessoas nesta quarta-feira.

Maduro, que em 10 meses de governo já enfrentou protestos e deterioração rápida da economia, acusou seus opositores de "neofacistas" financiados pelos EUA para provocar tumultos que resultaram na morte de dois manifestantes no final da tarde no centro de Caracas. A terceira vítima morreu em um bairro de classe alta da capital vítima, segundo a polícia, de gangues que atiraram em moradores durante a noite.

"Qualquer um que pratique a violência nas ruas enfrentará a justiça, seja quem for e onde estiver", afirmou Maduro em rede nacional de TV. "Não vamos permitir que o derramamento de sangue continue, não podemos permitir mais desastres."

Um mandato de prisão foi emitido pelo governo contra o líder da oposição, Leopoldo Lopez, com acusações que vão de homicídio e terrorismo a danos à propriedade pública, intimidar a população e de incendiar um prédio público.

O governo também pretende mandar prender Ivan Carratú, ex-oficial de alta patente da Marinha, e o ex-embaixador da Venezuela na Colômbia, Fernando Gerbasi. Maduro disse que os dois haviam previsto que os protestos iriam terminar em sangue.

A raiva da população é impulsionada pela falta de habilidade de Maduro em lidar com temas como inflação, crimes e direitos humanos e com a falta de produtos básicos.

Lopez, ex-candidato à presidência com diploma de Harvard e descendente do líder revolucionário Simon Bolívar, está entre os líderes de oposição mais conhecidos no país.

Durante o governo de Hugo Chávez, Lopez foi banido do serviço público, mas a Corte Interamericana de Direitos Humanos, braço da Organização dos Estados Americanos, disse que seus direitos foram violados. Autoridades na Venezuela, no entanto, continuam a acusá-lo de corrupção, acusações que Lopez insiste serem armadas para mantê-lo fora do cenário político. Fonte: Dow Jones Newswires.

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