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Maduro diz ter dado um "passo gigante" após ordenar saída da OEA

Ao mesmo tempo, o presidente pediu a "compreensão" e "solidariedade" dos povos "para derrotar o plano intervencionista contra a Venezuela"

Nicolás Maduro: a Venezuela havia advertido ontem que deixaria a OEA se uma reunião de chanceleres fosse convocada (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Nicolás Maduro: a Venezuela havia advertido ontem que deixaria a OEA se uma reunião de chanceleres fosse convocada (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de abril de 2017 às 08h29.

Última atualização em 27 de abril de 2017 às 08h30.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na quarta-feira que deu um "passo gigante para romper com o intervencionismo imperial", após ordenar a saída "imediata" de seu país da Organização de Estados Americanos (OEA), que convocou uma reunião para discutir a situação venezuelana sem seu consentimento.

"Dia 26 de abril de 2017, dia da Dignidade da Independência, dei um passo Gigante para romper com o intervencionismo Imperial #PorDignidadNosVamosDeOEA", escreveu em sua conta no Twitter.

Em outra mensagem, Maduro pediu a "compreensão" e "solidariedade" dos povos de América Latina e do mundo "para derrotar o plano intervencionista contra Venezuela", e solicitou ao povo de seu país que mantenha a "união cívica militar".

A ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, anunciou que seu país iniciará nesta quinta um procedimento para abandonar o órgão interamericano, depois que a entidade convocou uma reunião de chanceleres sem o aval venezuelano.

Em um pronunciamento transmitido pela emissora de TV estatal "VTV", ela disse que a Venezuela não participará futuramente "de nenhuma atividade, de nenhum evento onde se pretenda posicionar o intervencionismo e intromissão deste grupo de países que só buscam perturbar a estabilidade e a paz" em seu país.

A Venezuela havia advertido ontem que deixaria a OEA se essa reunião de chanceleres fosse convocada, um processo para o qual necessitaria esperar dois anos e pagar sua dívida com o órgão, de cerca de US$ 8,7 milhões, segundo estipula o artigo 143 da Carta da OEA, o documento fundacional de 1948.

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