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Macri deve conquistar reeleição por pequena margem, mostra pesquisa

O governo de Mauricio Macri tem sido marcado por tensões econômicas, já que suas promessas de campanha em 2015 não se concretizaram

Mauricio Macri: Presidente da Argentina deve se reeleger por pequena margem (Agustin Marcarian/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de julho de 2019 às 15h56.

Última atualização em 11 de julho de 2019 às 16h46.

Buenos Aires — O presidente argentino, Mauricio Macri , deve conquistar a reeleição por uma pequena margem contra o principal adversário, o candidato peronista Alberto Fernández, segundo pesquisa de intenção de votos publicada nesta quinta-feira.

Macri venceria com uma diferença de 2 pontos percentuais sobre Fernández, cuja chapa traz a ex-presidente Cristina Kirchner como candidata a vice-presidente, de acordo com pesquisa com 2 mil eleitores ouvidos pessoalmente, por telefone e via internet pela Management & Fit. A pesquisa tem margem de erro de 2,2%.

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Macri e seu candidato a vice, o peronista moderado Miguel Angel Pichetto, conquistariam 45% dos votos em um cenário de segundo turno em novembro, com a chapa encabeçada por Fernández somando 42,9% dos votos.

O governo de Macri tem sido marcado por tensões econômicas. Suas promessas de campanha em 2015 para dar um arranque na terceira maior economia da América Latina não se concretizaram, com a economia encolhendo 2,5% em 2018 e a inflação em 12 meses agora em mais de 57%.

Alberto Fernández criticou as políticas de Macri e prometeu "retrabalhar" o grande acordo de financiamento que a Argentina fechou com o Fundo Monetário Internacional ( FMI ), de 56,3 bilhões de dólares.

Embora a chapa de Fernández ainda não tenha anunciado um plano econômico específico, o candidato disse que enfrentará o desemprego e a queda na produção industrial. Investidores estão receosos com a ex-presidente Cristina Kirchner devido às suas políticas econômicas no passado.

A eleição presidencial na Argentina será em 27 de outubro, quando um candidato sairá vitorioso se obtiver 45% dos votos, ou se receber 40% e uma diferença maior que 10% com o segundo mais votado. Caso contrário, haverá um segundo turno em 24 de novembro.

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