Maconha cria nova 'indústria' nos EUA
Depois da Califórnia, 19 Estados e o Distrito de Columbia aprovaram o uso medicinal da cannabis
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2014 às 08h46.
Washington - Com duas longas tranças emoldurando seu rosto de 55 anos, Steve DeAngelo é um dos mais bem-sucedidos empresários da maconha nos Estados Unidos. Ele faturou US$ 32 milhões em 2013 com a venda de 50 tipos da erva e outros 200 produtos relacionados, entre os quais alimentos e extratos que contêm cannabis, além de acessórios como cachimbos, sedas e vaporizadores, método cada vez mais popular de consumo da erva.
O resultado é um salto de 9.000% em relação aos US$ 350 mil que DeAngelo obteve com amigos e familiares para abrir o Harborside Health Center, onde diz ter 140 mil "pacientes". Como a maioria dos empreendedores do baseado, ele começou na Califórnia, o primeiro Estado a autorizar o uso medicinal da maconha, em 1996.
Hoje ele tem uma loja em Oakland, outra em San José e se prepara para abrir a terceira em Boston, na costa leste, no que é um primeiro passo para construção de uma marca nacional. A exigência de prescrição médica não é um empecilho para as vendas, já que "é muito fácil" obtê-la, disse DeAngelo.
Depois da Califórnia, 19 Estados e o Distrito de Columbia aprovaram o uso medicinal da cannabis. Desde 1.º de janeiro, o consumo "adulto" ou "recreativo" passou a ser permitido nos Estados de Colorado e Washington, primeiros a descriminalizarem totalmente a droga.
O aumento dos "territórios livres" e a crescente aceitação da opinião pública está criando um boom no setor, que deve movimentar US$ 2,6 bilhões este ano, 60% mais do que em 2013, segundo o Arcview Group, empresa de consultoria fundada por DeAngelo e Troy Dayton, que era responsável pela arrecadação de recursos para o Marijuana Policy Project, ONG que defende a legalização da droga.
A previsão é que o mercado chegue a US$ 10,2 bilhões em cinco anos, impulsionado pela expansão de legislações que descriminalizam a maconha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Washington - Com duas longas tranças emoldurando seu rosto de 55 anos, Steve DeAngelo é um dos mais bem-sucedidos empresários da maconha nos Estados Unidos. Ele faturou US$ 32 milhões em 2013 com a venda de 50 tipos da erva e outros 200 produtos relacionados, entre os quais alimentos e extratos que contêm cannabis, além de acessórios como cachimbos, sedas e vaporizadores, método cada vez mais popular de consumo da erva.
O resultado é um salto de 9.000% em relação aos US$ 350 mil que DeAngelo obteve com amigos e familiares para abrir o Harborside Health Center, onde diz ter 140 mil "pacientes". Como a maioria dos empreendedores do baseado, ele começou na Califórnia, o primeiro Estado a autorizar o uso medicinal da maconha, em 1996.
Hoje ele tem uma loja em Oakland, outra em San José e se prepara para abrir a terceira em Boston, na costa leste, no que é um primeiro passo para construção de uma marca nacional. A exigência de prescrição médica não é um empecilho para as vendas, já que "é muito fácil" obtê-la, disse DeAngelo.
Depois da Califórnia, 19 Estados e o Distrito de Columbia aprovaram o uso medicinal da cannabis. Desde 1.º de janeiro, o consumo "adulto" ou "recreativo" passou a ser permitido nos Estados de Colorado e Washington, primeiros a descriminalizarem totalmente a droga.
O aumento dos "territórios livres" e a crescente aceitação da opinião pública está criando um boom no setor, que deve movimentar US$ 2,6 bilhões este ano, 60% mais do que em 2013, segundo o Arcview Group, empresa de consultoria fundada por DeAngelo e Troy Dayton, que era responsável pela arrecadação de recursos para o Marijuana Policy Project, ONG que defende a legalização da droga.
A previsão é que o mercado chegue a US$ 10,2 bilhões em cinco anos, impulsionado pela expansão de legislações que descriminalizam a maconha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.