Luta contra ebola está longe do fim, diz ONU
Número de mortos vítimas da epidemia de febre hemorrágica ebola na África Ocidental chega a 7.890 sobre um total de 20.171 casos registrados
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 14h37.
Acra - A África Ocidental não está perto de se ver livre o ebola e a comunidade internacional deve continuar seus esforços contra a epidemia - avaliou nesta sexta-feira o chefe da missão da ONU para a luta contra o ebola (UNMEER), o americano Anthony Banbury.
Banbury, à frente da missão desde sua criação, em setembro, deixará o cargo no próximo sábado e passará o bastão ao mauritânio Ismail Ould Cheikh Ahmed.
"Acredito que a mobilização rendeu frutos, mas nós ainda temos um longo caminho pela frente (...) trata-se de um combate muito difícil e nós não sabemos o que o futuro nos reserva", declarou em coletiva de imprensa concedida em Acra, onde fica a sede da UNMEER.
"O que mais me preocupa é quando atingirmos cifras menores - o que deve ocorrer logo no início de 2015, acredito eu. Mas dois casos aqui e três acolá continuam sendo uma grande ameaça para qualquer comunidade, de qualquer país", ressaltou, pedindo para que a comunidade internacional não feche os olhos para o ebola até que a epidemia seja completamente extinta.
A UNMEER foi criada para capitanear a luta contra a epidemia nos três países mais afetados pelo vírus ebola: Libéria, Serra Leoa e Guiné. Trata-se da primeira missão da ONU consagrada especificamente a uma crise de saúde pública.
O número de mortos vítimas da epidemia de febre hemorrágica ebola na África Ocidental chega a 7.890 sobre um total de 20.171 casos registrados nos três países mais afetados, segundo último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado em 28 de dezembro.
Acra - A África Ocidental não está perto de se ver livre o ebola e a comunidade internacional deve continuar seus esforços contra a epidemia - avaliou nesta sexta-feira o chefe da missão da ONU para a luta contra o ebola (UNMEER), o americano Anthony Banbury.
Banbury, à frente da missão desde sua criação, em setembro, deixará o cargo no próximo sábado e passará o bastão ao mauritânio Ismail Ould Cheikh Ahmed.
"Acredito que a mobilização rendeu frutos, mas nós ainda temos um longo caminho pela frente (...) trata-se de um combate muito difícil e nós não sabemos o que o futuro nos reserva", declarou em coletiva de imprensa concedida em Acra, onde fica a sede da UNMEER.
"O que mais me preocupa é quando atingirmos cifras menores - o que deve ocorrer logo no início de 2015, acredito eu. Mas dois casos aqui e três acolá continuam sendo uma grande ameaça para qualquer comunidade, de qualquer país", ressaltou, pedindo para que a comunidade internacional não feche os olhos para o ebola até que a epidemia seja completamente extinta.
A UNMEER foi criada para capitanear a luta contra a epidemia nos três países mais afetados pelo vírus ebola: Libéria, Serra Leoa e Guiné. Trata-se da primeira missão da ONU consagrada especificamente a uma crise de saúde pública.
O número de mortos vítimas da epidemia de febre hemorrágica ebola na África Ocidental chega a 7.890 sobre um total de 20.171 casos registrados nos três países mais afetados, segundo último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado em 28 de dezembro.