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Lukashenko defende nova usina na região de Chernobyl

Presidente de Belarus assinou um acordo com Vladimir Putin, premiê russo, para construir a planta

Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, justificou dizendo que matriz energética francesa é 80% nuclear (China Photos/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 08h52.

Moscou - O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, defendeu nesta terça-feira a construção de uma central nuclear em uma região bielorrussa contaminada pela radiação da usina ucraniana de Chernobyl há 25 anos.

"A usina atômica em Belarus será construída. É uma questão de tempo", assinalou Lukashenko, citado pela agência oficial "Belta", ao visitar nesta terça-feira várias localidades afetadas pela radiação.

Lukashenko, que alcançou no dia 15 de março um acordo com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, para a construção da usina, lembrou que na França 80% da energia é gerada por usinas nucleares.

"Nossos vizinhos bálticos anunciaram a construção conjunta de uma usina nuclear. Polônia também vai construir uma", ressaltou.

A construção da usina correrá a cargo da corporação russa AtomStroyExport, a mesma que construiu a primeira central atômica iraniana (Bushehr).

Lukashenko confirmou então que a usina seria construída na região de Grodno, uma das mais afetadas pelo acidente na usina nuclear ucraniana de Chernobyl, a maior catástrofe atômica da história ocorrida há 25 anos.

O líder bielorusso, que espera conseguir da Rússia um crédito de vários bilhões de dólares, considera que seu país precisa produzir com urgência "energia não contaminante", e ressaltou que a segurança será um dos aspectos mais importantes do projeto.

A central gerará 30% de toda a energia elétrica que produz e consome esse país.

A oposição, que é contra a construção de usinas atômicas já que 23% do território nacional foi contaminado por radiação, não recebeu autorização para manifestar-se pela ocasião do aniversário da catástrofe de Chernobyl.

Segundo números oficiais, mais de 1,7 milhões de bielorussos (incluindo 360 mil crianças), cerca de 20% da população, ainda sofrem as consequências da radiação de Chernobyl, situada a apenas 25 quilômetros da fronteira bielorrussa.

Lituânia também expressou sua oposição à construção da central em Belarus, que será construída a 50 quilômetros de sua fronteira, justificando que supõe uma ameaça para o território do país báltico.

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Moscou - O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, defendeu nesta terça-feira a construção de uma central nuclear em uma região bielorrussa contaminada pela radiação da usina ucraniana de Chernobyl há 25 anos.

"A usina atômica em Belarus será construída. É uma questão de tempo", assinalou Lukashenko, citado pela agência oficial "Belta", ao visitar nesta terça-feira várias localidades afetadas pela radiação.

Lukashenko, que alcançou no dia 15 de março um acordo com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, para a construção da usina, lembrou que na França 80% da energia é gerada por usinas nucleares.

"Nossos vizinhos bálticos anunciaram a construção conjunta de uma usina nuclear. Polônia também vai construir uma", ressaltou.

A construção da usina correrá a cargo da corporação russa AtomStroyExport, a mesma que construiu a primeira central atômica iraniana (Bushehr).

Lukashenko confirmou então que a usina seria construída na região de Grodno, uma das mais afetadas pelo acidente na usina nuclear ucraniana de Chernobyl, a maior catástrofe atômica da história ocorrida há 25 anos.

O líder bielorusso, que espera conseguir da Rússia um crédito de vários bilhões de dólares, considera que seu país precisa produzir com urgência "energia não contaminante", e ressaltou que a segurança será um dos aspectos mais importantes do projeto.

A central gerará 30% de toda a energia elétrica que produz e consome esse país.

A oposição, que é contra a construção de usinas atômicas já que 23% do território nacional foi contaminado por radiação, não recebeu autorização para manifestar-se pela ocasião do aniversário da catástrofe de Chernobyl.

Segundo números oficiais, mais de 1,7 milhões de bielorussos (incluindo 360 mil crianças), cerca de 20% da população, ainda sofrem as consequências da radiação de Chernobyl, situada a apenas 25 quilômetros da fronteira bielorrussa.

Lituânia também expressou sua oposição à construção da central em Belarus, que será construída a 50 quilômetros de sua fronteira, justificando que supõe uma ameaça para o território do país báltico.

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