Lorde é condenado a prisão por declaração falsa de gastos
John Taylor escondeu uma casa em Londres para receber auxílios e terá que passar um ano na cadeia
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2011 às 18h03.
Londres - Um membro conservador da Câmara Alta do Parlamento britânico foi preso nesta terça-feira e vai cumprir pena de um ano por fraude na declaração de gastos.
Lord John Taylor, de 58 anos, é o quinto legislador preso por um escândalo que abalou a classe política britânica em 2009.
Taylor, um ex-advogado e primeiro negro a ocupar uma cadeira na Câmara dos Lordes em 1996, declarou mais de 11 mil libras (18.140 dólares) de gastos com acomodações e viagens.
A Corte da Coroa de Southwark, em Londres, mostrou que Taylor citou como residência principal uma casa em Oxford, mas o escritório de gastos da Câmara dos Lordes comprovou que a casa pertencia ao sobrinho e que, na verdade, ele morava em Londres.
Taylor declarou durante o processo que acreditava só precisar de uma "relação familiar" para designá-la como residência principal.
Também reiterou inocência porque havia apenas seguido o conselho de alguns colegas Lordes, já que declarar uma residência fora da capital era uma forma de ganhar dinheiro.
Ao condenar Taylor a 12 meses de prisão, em janeiro, o juiz John Saunders disse que este escândalo "deixou mancha irreparável no Parlamento".
O escândalo estourou depois que um jornal teve acesso a declarações de um deputado para conseguir o reembolso total com aluguéis de filmes pornográficos, o que provocou um sério questionamento no sistema de concessão de subsídios parlamentares.
Outro lorde conservador, Paul White, receberá no próximo mês a sentença depois de considerado culpado por declarações falsas sobre gastos parlamentares, no valor de 14 mil libras.
Londres - Um membro conservador da Câmara Alta do Parlamento britânico foi preso nesta terça-feira e vai cumprir pena de um ano por fraude na declaração de gastos.
Lord John Taylor, de 58 anos, é o quinto legislador preso por um escândalo que abalou a classe política britânica em 2009.
Taylor, um ex-advogado e primeiro negro a ocupar uma cadeira na Câmara dos Lordes em 1996, declarou mais de 11 mil libras (18.140 dólares) de gastos com acomodações e viagens.
A Corte da Coroa de Southwark, em Londres, mostrou que Taylor citou como residência principal uma casa em Oxford, mas o escritório de gastos da Câmara dos Lordes comprovou que a casa pertencia ao sobrinho e que, na verdade, ele morava em Londres.
Taylor declarou durante o processo que acreditava só precisar de uma "relação familiar" para designá-la como residência principal.
Também reiterou inocência porque havia apenas seguido o conselho de alguns colegas Lordes, já que declarar uma residência fora da capital era uma forma de ganhar dinheiro.
Ao condenar Taylor a 12 meses de prisão, em janeiro, o juiz John Saunders disse que este escândalo "deixou mancha irreparável no Parlamento".
O escândalo estourou depois que um jornal teve acesso a declarações de um deputado para conseguir o reembolso total com aluguéis de filmes pornográficos, o que provocou um sério questionamento no sistema de concessão de subsídios parlamentares.
Outro lorde conservador, Paul White, receberá no próximo mês a sentença depois de considerado culpado por declarações falsas sobre gastos parlamentares, no valor de 14 mil libras.