Ligação anônima causou alerta por suposta bomba em voo Assunção-Madri
Após a aterrissagem em Assunção, o pessoal da Força de Operações Policiais Especiais (FOPE) revistou a bagagem
EFE
Publicado em 16 de dezembro de 2018 às 11h02.
Última atualização em 17 de dezembro de 2018 às 10h52.
Assunção, 15 dez (EFE).- Uma ligação anônima informando sobre a existência de explosivos em uma mala em um voo com destino a Madri causou a ativação neste sábado do esquema de segurança no aeroporto de Assunção, onde se achou, além disso, uma bagagem cheia de pedras que provocou a reação dos cães farejadores.
O aparelho, da companhia aérea Air Europa, vinha da cidade argentina de Córdoba quando fez escala no aeroporto internacional de Assunção, de onde decolou rumo a Madri com uma hora e meia de atraso, após a revista de todas as bagagens e a certeza de que se tratou de um falso alarme.
Edgar Melgarejo, titular do Direção Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac), disse em entrevista coletiva que o telefonema aconteceu antes da chegada do avião e era de um homem e de um número do Alabama, nos Estados Unidos.
"Um homem falando com termos aeronáuticos pediu que tomasse nota de uma denúncia identificando um voo em particular onde viria uma mala que conteria material perigoso ou explosivo", disse Melgarejo.
Após a aterrissagem em Assunção, o pessoal da Força de Operações Policiais Especiais (FOPE) revistou a bagagem procedente de Córdoba e o que ia ser embarcado com destino a Madri.
O delegado Juan Agüero, da FOPE, disse na mesma entrevista coletiva que um dos cães reagiu a uma mala que foi aberta e tinha no seu interior uma quantidade de pedras que poderiam ter restos de pólvora e proceder de uma pedreira.
A mala era propriedade de um cidadão espanhol que disse que tinha recolhido as pedras em La Rioja (Argentina), acrescentou o funcionário.
Por sua vez, o titular da Secretaria de Inteligência, Esteban Aquino, afirmou que a investigação continua seu curso, ao mesmo tempo que avaliou a rápida reação das autoridades do aeroporto e das forças de segurança, apesar de se tratar de um alarme falso. EFE