Líder rebelde do leste da Ucrânia toma posse
Líder separatista pró-Rússia tomou posse nesta terça-feira como chefe de uma autoproclamada "república popular" no leste da Ucrânia
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2014 às 08h48.
Donetsk - Um líder separatista pró-Rússia tomou posse nesta terça-feira como chefe de uma autoproclamada "república popular" no leste da Ucrânia, em uma cerimônia que agravou o impasse da ex-república soviética com a Rússia.
Alexander Zakharchenko, que foi eleito em uma votação no domingo considerada uma "farsa" por Kiev e ilegítima pelo Ocidente, jurou "servir honestamente aos interesses do povo da República Popular de Donetsk e cumprir meus deveres".
Antes da cerimônia, realizada em um teatro de Donetsk, uma cidade industrial que tornou-se reduto dos separatistas, outra figura pró-Rússia, Andrei Purgin, afirmou: "Estamos começando uma história com essa posse, e o que acontecer hoje será repetido. Estamos estabelecendo as tradições da República".
O governo ucraniano pró-Ocidente teme que um novo "conflito congelado" seja criado nas regiões do leste e ameacem ainda mais a unidade territorial da Ucrânia, que já perdeu em março o controle da península da Crimeia, anexada pela Rússia.
Donetsk - Um líder separatista pró-Rússia tomou posse nesta terça-feira como chefe de uma autoproclamada "república popular" no leste da Ucrânia, em uma cerimônia que agravou o impasse da ex-república soviética com a Rússia.
Alexander Zakharchenko, que foi eleito em uma votação no domingo considerada uma "farsa" por Kiev e ilegítima pelo Ocidente, jurou "servir honestamente aos interesses do povo da República Popular de Donetsk e cumprir meus deveres".
Antes da cerimônia, realizada em um teatro de Donetsk, uma cidade industrial que tornou-se reduto dos separatistas, outra figura pró-Rússia, Andrei Purgin, afirmou: "Estamos começando uma história com essa posse, e o que acontecer hoje será repetido. Estamos estabelecendo as tradições da República".
O governo ucraniano pró-Ocidente teme que um novo "conflito congelado" seja criado nas regiões do leste e ameacem ainda mais a unidade territorial da Ucrânia, que já perdeu em março o controle da península da Crimeia, anexada pela Rússia.