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Líder opositor venezuelano pede intervenção "humanitária"

Ledezma disse que a morte do piloto rebelde , morto em uma operação de segurança, foi um "crime horrendo"

Venezuela: "Que não se descarte uma intervenção humanitária para liberar um povo sequestrado por uma invasão militar cubana", disse o opositor (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 22h03.

Lima - O líder opositor venezuelano Antonio Ledezma pediu nesta quinta-feira em uma visita ao Peru uma intervenção "humanitária" para liberar seu país, de onde milhares de pessoas fogem de uma crise econômica e política.

Ledezma, que chegou a Lima após visitar o Chile, disse também que a morte do piloto rebelde venezuelano Óscar Pérez, morto recentemente em uma operação de segurança, foi um "crime horrendo" cometido pelas autoridades de seu país.

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"Que não se descarte uma intervenção humanitária para liberar um povo sequestrado por uma invasão militar cubana, sequestrado por máfias do narcotráfico", disse Ledezma em uma entrevista à Reuters TV, após sair de uma rádio local.

"Agora querem tratar de ocultar a tragédia, como os assassinatos de Óscar Pérez e outros venezuelanos, convocando eleições fraudulentas. Essas eleições são ilegais porque as convocam um órgão ilegítimo", acrescentou o político.

Ledezma, um ex-prefeito de Caracas que fugiu em 2017 para a Espanha após ser julgado por conspirar contra o governo do presidente Nicolás Maduro, se reuniu no Peru com centenas de venezuelanos que buscam refúgio.

O líder opositor planejava se reunir nas próximas horas com o presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski e na segunda-feira com o mandatário argentino Mauricio Macri em visita à Argentina, no momento em que Maduro procura candidatar-se para buscar a reeleição em eleições questionadas por vários países.

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