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Líder do Curdistão iraquiano exige saída dos rebeldes do PKK

O Partido dos Trabalhadores do Curdistão deve manter o embate fora do Curdistão, para que os civis não se transformem em vítimas, disse presidente da região

Chefe militar do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK): grupo deve sair do Curdistão, diz presidente da região (Mustafa Ozer/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2015 às 11h52.

Os rebeldes curdos do PKK devem sair do Curdistão iraquiano para evitar que os bombardeios da Turquia contra o grupo matem civis, afirmou o presidente da região autônoma.

"O PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) deve manter o campo de batalha fora da região do Curdistão, de maneira que os civis não se transformem em vítimas desta guerra ", afirma um comunicado do gabinete do presidente da região, Masud Barzani.

Ancara executou nos últimos dias centenas de bombardeios contra as bases do PKK nas montanhas do Curdistão iraquiano (norte), na fronteira com a Turquia.

O PKK admitiu algumas mortes nos ataques, mas a agência oficial turca de notícias Anatolia anunciou um balanço de 260 falecidos, sem revelar fontes.

Muitos civis morreram ou ficaram feridos nos bombardeios que Ancara realizou na última semana, após uma onda de ataques na Turquia atribuídos aos rebeldes curdos.

Barzani, do Partido Democrático do Curdistão, tem divergências com o PKK, mas até o momento permitiu que seus combatentes se refugiem nas regiões montanhosas.

"A presidência da região pediu ao PKK que retire suas forças, especialmente porque existe um acordo entre os governos iraquiano e turco que permite às forças turcas entrar no lado iraquiano da fronteira", disse à AFP Kifah Mahmud, conselheiro de Barzani.

No mesmo comunicado, Barzani faz um apelo ao PKK e ao governo turco para que retomem o processo de paz, abalado com a recente onda de violência.

Barzani mantém boas relações com a Turquia, grande investidor e sócio comercial desta região autônoma.

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Ancara executou nos últimos dias centenas de bombardeios contra as bases do PKK nas montanhas do Curdistão iraquiano (norte), na fronteira com a Turquia.

O PKK admitiu algumas mortes nos ataques, mas a agência oficial turca de notícias Anatolia anunciou um balanço de 260 falecidos, sem revelar fontes.

Muitos civis morreram ou ficaram feridos nos bombardeios que Ancara realizou na última semana, após uma onda de ataques na Turquia atribuídos aos rebeldes curdos.

Barzani, do Partido Democrático do Curdistão, tem divergências com o PKK, mas até o momento permitiu que seus combatentes se refugiem nas regiões montanhosas.

"A presidência da região pediu ao PKK que retire suas forças, especialmente porque existe um acordo entre os governos iraquiano e turco que permite às forças turcas entrar no lado iraquiano da fronteira", disse à AFP Kifah Mahmud, conselheiro de Barzani.

No mesmo comunicado, Barzani faz um apelo ao PKK e ao governo turco para que retomem o processo de paz, abalado com a recente onda de violência.

Barzani mantém boas relações com a Turquia, grande investidor e sócio comercial desta região autônoma.

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