Líder de golpe na Tailândia ameaça violência em protestos
Prayuth tomou o poder em 22 de maio, dizendo que o Exército iria restaurar a ordem após quase sete meses de turbulência política
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2014 às 10h29.
Bangcoc - O líder do golpe tailandês, o general Prayuth Chan-ocha, disse nesta segunda-feira que havia sido formalmente endossado pelo rei como chefe do conselho militar que governará o país, e alertou que usaria a força se voltarem a ocorrer manifestações políticas.
Prayuth tomou o poder em 22 de maio, dizendo que o Exército iria restaurar a ordem após quase sete meses de turbulência política e protestos, alguns deles sangrentos, nas ruas.
Os militares prenderam políticos e ativistas, entre outras pessoas. "Vamos voltar aonde estávamos antes? Se você quiser fazer isso, eu vou precisar usar a força para impor estritamente a lei”, disse Prayuth em um comunicado televisionado. “Vocês terão que perdoar quaisquer medidas mais duras, mas elas são necessárias”.
Ele não deu um prazo sobre quanto tempo o Exército vai ficar no poder, embora tenha dito esperar a realização de eleições em breve. O apoio da realeza é uma formalidade significativa na Tailândia, onde a monarquia é a instituição mais importante.
Mas o pronunciamento de Prayuth poderá provocar reações em um país polarizado por quase uma década pela rivalidade entre os apoiadores da monarquia, do qual Prayuth é membro, e de Thaksin Shinawatra, um magnata populista que rompeu com o modelo político do país.
Bangcoc - O líder do golpe tailandês, o general Prayuth Chan-ocha, disse nesta segunda-feira que havia sido formalmente endossado pelo rei como chefe do conselho militar que governará o país, e alertou que usaria a força se voltarem a ocorrer manifestações políticas.
Prayuth tomou o poder em 22 de maio, dizendo que o Exército iria restaurar a ordem após quase sete meses de turbulência política e protestos, alguns deles sangrentos, nas ruas.
Os militares prenderam políticos e ativistas, entre outras pessoas. "Vamos voltar aonde estávamos antes? Se você quiser fazer isso, eu vou precisar usar a força para impor estritamente a lei”, disse Prayuth em um comunicado televisionado. “Vocês terão que perdoar quaisquer medidas mais duras, mas elas são necessárias”.
Ele não deu um prazo sobre quanto tempo o Exército vai ficar no poder, embora tenha dito esperar a realização de eleições em breve. O apoio da realeza é uma formalidade significativa na Tailândia, onde a monarquia é a instituição mais importante.
Mas o pronunciamento de Prayuth poderá provocar reações em um país polarizado por quase uma década pela rivalidade entre os apoiadores da monarquia, do qual Prayuth é membro, e de Thaksin Shinawatra, um magnata populista que rompeu com o modelo político do país.