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Líder convocará eleições em 3 anos na R. Centro-Africana

O novo governante centro-africano justificou o golpe de Estado com o argumento de que Bozizé não cumpria os compromissos firmados durante os acordos de paz de Libreville

Michel Djotodia: o líder golpista assegurou que convocará eleições gerais em um prazo de três anos e anunciou a dissolução da Assembleia Nacional, assim como do Governo, e a suspensão da Constituição do país. (Steve Jordan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 17h20.

Bangui - Em sua primeira mensagem dirigida à nação, o líder da coalizão rebelde Séléka, Michel Djotodia, que ontem se tornou autopresidente da República Centro-Africana através de um golpe de Estado, anunciou nesta segunda-feira a convocação de eleições gerais no país em um prazo de três anos.

Além de firmar seu compromisso em relação às eleições gerais, Djotodia também se oficializou como novo presidente da República Centro-Africana, um fato que já havia antecipado ontem após a tomada da capital, Bangui, e a fuga do chefe do Estado deposto, François Bozizé.

O novo governante centro-africano justificou o golpe de Estado dado com o argumento de que o regime de Bozizé não cumpria os compromissos firmados durante os acordos de paz de Libreville, assinados entre o Governo e a coalizão Séléka no último mês de janeiro.

"Diante desta situação e perante a impossibilidade de lhe obrigar a voltar a cumprir os acordos, não tínhamos mais opções a não ser o uso das armas para lhe forçar a deixar o poder", argumentou Djotodia.

O líder golpista assegurou que convocará eleições gerais em um prazo de três anos e anunciou a dissolução da Assembleia Nacional, assim como do Governo, e a suspensão da Constituição do país.

Djotodia também decretou um toque de recolher, que estará vigente das 19h locais às 06h, para garantir a segurança na capital.

Além disso, o autoproclamado presidente confirmou o primeiro-ministro, Nicolas Changai, em seu cargo para formar um novo Executivo de transição e adiantou que criará um Conselho Nacional de Transição, sem fornecer mais detalhe a respeito.

O líder da coalizão Séléka ainda fez uma chamada aos funcionários da Administração, para que os mesmos retomem seu trabalho a partir desta terça-feira, e também pediu ajuda da União Africana (UA), da União Europeia (UE) e da França para articular o processo de normalização do país.

"Minhas prioridades - acrescentou - fazem parte dos acordos de paz de Libreville e, em particular, da pacificação do país, da reforma da Administração e dos serviços de segurança, assim como a reativação da economia nacional". EFE

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Bangui - Em sua primeira mensagem dirigida à nação, o líder da coalizão rebelde Séléka, Michel Djotodia, que ontem se tornou autopresidente da República Centro-Africana através de um golpe de Estado, anunciou nesta segunda-feira a convocação de eleições gerais no país em um prazo de três anos.

Além de firmar seu compromisso em relação às eleições gerais, Djotodia também se oficializou como novo presidente da República Centro-Africana, um fato que já havia antecipado ontem após a tomada da capital, Bangui, e a fuga do chefe do Estado deposto, François Bozizé.

O novo governante centro-africano justificou o golpe de Estado dado com o argumento de que o regime de Bozizé não cumpria os compromissos firmados durante os acordos de paz de Libreville, assinados entre o Governo e a coalizão Séléka no último mês de janeiro.

"Diante desta situação e perante a impossibilidade de lhe obrigar a voltar a cumprir os acordos, não tínhamos mais opções a não ser o uso das armas para lhe forçar a deixar o poder", argumentou Djotodia.

O líder golpista assegurou que convocará eleições gerais em um prazo de três anos e anunciou a dissolução da Assembleia Nacional, assim como do Governo, e a suspensão da Constituição do país.

Djotodia também decretou um toque de recolher, que estará vigente das 19h locais às 06h, para garantir a segurança na capital.

Além disso, o autoproclamado presidente confirmou o primeiro-ministro, Nicolas Changai, em seu cargo para formar um novo Executivo de transição e adiantou que criará um Conselho Nacional de Transição, sem fornecer mais detalhe a respeito.

O líder da coalizão Séléka ainda fez uma chamada aos funcionários da Administração, para que os mesmos retomem seu trabalho a partir desta terça-feira, e também pediu ajuda da União Africana (UA), da União Europeia (UE) e da França para articular o processo de normalização do país.

"Minhas prioridades - acrescentou - fazem parte dos acordos de paz de Libreville e, em particular, da pacificação do país, da reforma da Administração e dos serviços de segurança, assim como a reativação da economia nacional". EFE

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