Líbia promete continuar no "caminho democrático"
Situação no país é tensa desde que o Congresso Geral Nacional foi invadido por manifestantes armados
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2014 às 14h14.
Trípoli - Autoridades da Líbia prometeram nesta segunda se manter no "caminho democrático" em meio ao crescente desrespeito às leis no país. Dois parlamentares foram baleados após manifestantes invadirem o Parlamento de transição líbio.
No domingo, manifestantes armados invadiram o prédio do Congresso Geral Nacional (GNC) na capital Trípoli e balearam e feriram dois legisladores. Em um incidente separado, um engenheiro francês foi morto em Benghazi, reduto rebelde no leste da Líbia.
"Asseguro a vocês que estamos comprometidos com o caminho da revolução de 17 de fevereiro e com a continuação do processo democrático", disse o presidente do GNC, Nuri Abu Sahmein, em discurso transmitido pela televisão, referindo-se à revolta que tirou Muamar Kadafi do poder.
Abu Sahmein afirmou que os ferimentos não representavam risco de vida para os parlamentares baleados, mas condenou o que chamou de uma "agressão flagrante ao alicerce da soberania legítima". Ele pediu aos ex-combatentes rebeldes que derrubaram e mataram Kadafi que protejam as instituições do país.
Segundo Sahmein, o congresso examina um roteiro para entrega do poder "o mais breve possível" a um órgão eleito. O GNC, eleito após o levante de 2011, provocou ira popular ao estender o seu mandato do início de fevereiro até o final de dezembro.
Após o ataque, o Parlamento interino se mudará para outro local. O legislador Hussein al-Ansari disse que o GNC realizará suas sessões em um hotel cinco estrelas no centro de Trípoli.
Trípoli - Autoridades da Líbia prometeram nesta segunda se manter no "caminho democrático" em meio ao crescente desrespeito às leis no país. Dois parlamentares foram baleados após manifestantes invadirem o Parlamento de transição líbio.
No domingo, manifestantes armados invadiram o prédio do Congresso Geral Nacional (GNC) na capital Trípoli e balearam e feriram dois legisladores. Em um incidente separado, um engenheiro francês foi morto em Benghazi, reduto rebelde no leste da Líbia.
"Asseguro a vocês que estamos comprometidos com o caminho da revolução de 17 de fevereiro e com a continuação do processo democrático", disse o presidente do GNC, Nuri Abu Sahmein, em discurso transmitido pela televisão, referindo-se à revolta que tirou Muamar Kadafi do poder.
Abu Sahmein afirmou que os ferimentos não representavam risco de vida para os parlamentares baleados, mas condenou o que chamou de uma "agressão flagrante ao alicerce da soberania legítima". Ele pediu aos ex-combatentes rebeldes que derrubaram e mataram Kadafi que protejam as instituições do país.
Segundo Sahmein, o congresso examina um roteiro para entrega do poder "o mais breve possível" a um órgão eleito. O GNC, eleito após o levante de 2011, provocou ira popular ao estender o seu mandato do início de fevereiro até o final de dezembro.
Após o ataque, o Parlamento interino se mudará para outro local. O legislador Hussein al-Ansari disse que o GNC realizará suas sessões em um hotel cinco estrelas no centro de Trípoli.