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Libertados 11 marinheiros sequestrados por piratas somalis

Reféns, que vieram de Bangladesh, Índia, Irã e Sri Lanka, passaram quatro anos em cativeiro

Navio somali: 11 reféns foram libertados nesta semana (AFP/Arquivos)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2014 às 15h37.

Nairóbi - Onze marinheiros sequestrados durante quase quatro anos por piratas somalis foram libertados e estão a salvo a caminho do Quênia - anunciaram neste sábado mediadores que contribuíram na operação.

Os onze reféns, que permaneceram em condições extremas de cativeiro, como maus tratos e torturas, são originários de Bangladesh, Índia, Irã e Sri Lanka.

John Steed, ex-coronel do exército britânico que ajudou na libertação, confirmou a informação.

O navio porta-contêineres malaio MV Albedo foi sequestrado em novembro de 2010, mas naufragou em julho do ano passado.

Durante seu cativeiro, um marinheiro foi baleado pelos piratas e outros cinco morreram afogados.

"Os membros da tripulação e seus familiares sofreram uma angústia inimaginável", disse o enviado especial das Nações Unidas à Somália, Nicholas Kay, em comunicado.

Até o momento, não se sabem mais detalhes sobre a libertação, mas a ONU informou que os marinheiros foram entregues a seus cuidados e "serão repatriados a seus países de origem nos próximos dias".

Ao que tudo indica, não foi paga nenhuma quantia pelo resgate.

Os assaltos de piratas nas costas somalis têm diminuído nos últimos anos graças às frotas internacionais que patrulham o Golfo de Aden e o Oceano Índico, e à presença de guardas armados a bordo de vários navios.

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Os onze reféns, que permaneceram em condições extremas de cativeiro, como maus tratos e torturas, são originários de Bangladesh, Índia, Irã e Sri Lanka.

John Steed, ex-coronel do exército britânico que ajudou na libertação, confirmou a informação.

O navio porta-contêineres malaio MV Albedo foi sequestrado em novembro de 2010, mas naufragou em julho do ano passado.

Durante seu cativeiro, um marinheiro foi baleado pelos piratas e outros cinco morreram afogados.

"Os membros da tripulação e seus familiares sofreram uma angústia inimaginável", disse o enviado especial das Nações Unidas à Somália, Nicholas Kay, em comunicado.

Até o momento, não se sabem mais detalhes sobre a libertação, mas a ONU informou que os marinheiros foram entregues a seus cuidados e "serão repatriados a seus países de origem nos próximos dias".

Ao que tudo indica, não foi paga nenhuma quantia pelo resgate.

Os assaltos de piratas nas costas somalis têm diminuído nos últimos anos graças às frotas internacionais que patrulham o Golfo de Aden e o Oceano Índico, e à presença de guardas armados a bordo de vários navios.

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