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Lavrov defende solução rápida e diálogo nacional na Ucrânia

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, defendeu uma rápida solução da crise na Ucrânia a partir de um diálogo nacional


	O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov: "nos pronunciamos pela mais rápida solução desta crise a partir de um diálogo nacional"
 (Vasily Maximov/AFP)

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov: "nos pronunciamos pela mais rápida solução desta crise a partir de um diálogo nacional" (Vasily Maximov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 14h13.

Havana - O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, defendeu nesta terça-feira em Havana, em Cuba, uma "rápida solução" da crise na Ucrânia a partir de um "diálogo nacional", e criticou as sanções dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) contra Moscou por considerá-las medidas que vão "contra todo bom senso".

"Nos pronunciamos pela mais rápida solução desta crise a partir de um diálogo nacional que leve em conta as opiniões de todas as regiões desse país. É a única via possível", afirmou hoje Lavrov em Cuba, onde se encontra em visita oficial.

No início de seu encontro com o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, Lavrov aproveitou para manifestar a rejeição de Moscou às sanções anunciadas pelos Estados Unidos e a UE "contra todo bom senso em relação aos fatos na Ucrânia".

O chanceler russo agradeceu o "firme apoio" de Cuba a seu país na crise na Ucrânia, e ressaltou que os vínculos entre ambos os países "não são relações de associação estratégica especial, mas relações de irmandade".

Por sua parte, Rodríguez sustentou que Cuba "rejeita energicamente a imposição de sanções contra a Rússia sabendo que quem as impõem são os mesmos governos que lançaram guerras de conquista, que intervêm nos assuntos internos de países soberanos e provocam a desestabilização de governos que não são afins por interesses de dominação".

O encontro entre Lavrov e Rodríguez abriu nesta terça-feira a viagem do ministro russo a Cuba, primeira parada de um tour de trabalho que o levará também para Nicarágua, Peru e Chile.

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