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Kirchner recebe familiares de vítimas de atentado de 1994

A presidente da Argentina recebeu grupo de familiares de vítimas do atentado contra a associação israelita Amia, que deixou 85 mortos

A presidente da Argentina Cristina Kirchner (Enrique Marcarian/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 21h16.

Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner , recebeu nesta terça-feira em sua residência da cidade de Olivos, na província de Buenos Aires, um grupo de familiares de vítimas do atentado contra a associação mutual israelita Amia, que deixou 85 mortos em 1994.

No meio do escândalo político desencadeado pela morte do promotor Alberto Nisman, a governante se reuniu com os membros da associação "18J - Familiares e Amigos das Vítimas do Atentado à Amia", uma das poucas que apoiou o governo após a assinatura do memorando de entendimento com o Irã, aprovado pelo Congresso em 2013, para investigar o ataque.

De acordo com um comunicado da presidência argentina, também participaram da reunião o chefe de gabinete, Jorge Capitanich; o secretário-geral da presidência; Aníbal Fernández, e o ministro da Justiça, Julio Alak.

Após o encontro, o titular da associação, Sergio Burstein, disse à imprensa que "se falou da causa Amia" e do "temor e da preocupação sobre o que vai acontecer" com a investigação do atentado, a cargo da qual se encontrava Alberto Nisman.

Burstein também se referiu à nomeação de um novo promotor para substituir Nisman, e declarou que quem assumir a causa também deve ter influência no caso que estuda a morte de Nisman em estranhas circunstâncias.

"Precisamos saber o que aconteceu com Alberto Nisman", enfatizou Burstein ao sair da residência presidencial.

A reunião aconteceu um dia depois de a governante argentina falar pela primeira vez em público após a morte do promotor.

Durante seu discurso, Cristina rejeitou a denúncia contra ela e vários de seus colaboradores por supostamente ter negociado o acobertamento de possíveis terroristas quando assinou o memorando com o Irã, apresentada por Nisman cinco dias antes de morrer.

Em contrapartida, as principais entidades da comunidade judaica, como a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) e a Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia), reforçaram hoje sua distância do governo ao homenagear pela primeira vez separadamente às vítimas do Holocausto.

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Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner , recebeu nesta terça-feira em sua residência da cidade de Olivos, na província de Buenos Aires, um grupo de familiares de vítimas do atentado contra a associação mutual israelita Amia, que deixou 85 mortos em 1994.

No meio do escândalo político desencadeado pela morte do promotor Alberto Nisman, a governante se reuniu com os membros da associação "18J - Familiares e Amigos das Vítimas do Atentado à Amia", uma das poucas que apoiou o governo após a assinatura do memorando de entendimento com o Irã, aprovado pelo Congresso em 2013, para investigar o ataque.

De acordo com um comunicado da presidência argentina, também participaram da reunião o chefe de gabinete, Jorge Capitanich; o secretário-geral da presidência; Aníbal Fernández, e o ministro da Justiça, Julio Alak.

Após o encontro, o titular da associação, Sergio Burstein, disse à imprensa que "se falou da causa Amia" e do "temor e da preocupação sobre o que vai acontecer" com a investigação do atentado, a cargo da qual se encontrava Alberto Nisman.

Burstein também se referiu à nomeação de um novo promotor para substituir Nisman, e declarou que quem assumir a causa também deve ter influência no caso que estuda a morte de Nisman em estranhas circunstâncias.

"Precisamos saber o que aconteceu com Alberto Nisman", enfatizou Burstein ao sair da residência presidencial.

A reunião aconteceu um dia depois de a governante argentina falar pela primeira vez em público após a morte do promotor.

Durante seu discurso, Cristina rejeitou a denúncia contra ela e vários de seus colaboradores por supostamente ter negociado o acobertamento de possíveis terroristas quando assinou o memorando com o Irã, apresentada por Nisman cinco dias antes de morrer.

Em contrapartida, as principais entidades da comunidade judaica, como a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) e a Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia), reforçaram hoje sua distância do governo ao homenagear pela primeira vez separadamente às vítimas do Holocausto.

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