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Kim Jong-un implorou "de joelhos" por cúpula com Trump, disse Giuliani

O advogado de Trump, Rudy Giuliani, disse que o líder norte-coreano insistiu para que cúpula com os EUA, marcada para o próximo dia 12, não fosse cancelada

A cúpula entre o presidente americano e o líder norte-coreano chegou a ser desmarcada, mas vai acontecer no dia 12 de junho em Singapura (KCNA/via REUTERS/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2018 às 09h32.

Última atualização em 7 de junho de 2018 às 12h06.

Jerusalém - O ex-prefeito de Nova York e atual advogado do presidente americano Donald Trump , Rudy Giuliani, afirmou que a linha dura do governo dos Estados Unidos forçou o líder norte-coreano, Kim Jong-un , a implorar para que a cúpula entre os dois países fosse remarcada. Depois que o encontro foi cancelado por Trump, "Kim Jong-un se ajoelhou e implorou", disse Giuliani nesta quarta-feira, 6.

O advogado rejeitou o argumento de que seus comentários possam azedar a atmosfera antes da cúpula histórica, marcada para a próxima terça-feira, dia 12 de junho, em Cingapura. Ele afirmou que Kim deve entender que os EUA estão em uma posição de força. "Isso aponta que o presidente é a figura mais forte", disse. "E não haverá negociações úteis a menos que ele aceite isso."

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Segundo Giuliani, Trump não teve escolha a não ser cancelar a reunião depois de o governo norte-coreano chamar o vice-presidente americano, Mike Pence, de "manequim político" e dizer que Pyongyang está pronta para encontrar os EUA tanto na mesa de negociações como em um confronto nuclear.

O advogado de Trump afirmou que Kim mudou seu posicionamento rapidamente após o cancelamento e expressou disposição para discutir a desnuclearização, pedindo que a reunião fosse realizada. "É isso que quero dizer com implorar", explicou.

Giuliani ressaltou que este é seu posicionamento pessoal e que não faz parte do time de política externa dos EUA. Ele está em Jerusalém para uma série de compromissos, incluindo uma conferência de negócios em Tel-Aviv e um discurso no "OneFamily", grupo de apoio para israelenses que tiveram parentes feridos ou mortos por ataques palestinos.

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