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Kiev e separatistas iniciam novas negociações em Minsk

Segundo a televisão ucraniana, o início das conversas se atrasou devido ao ataque rebelde com mísseis realizado hoje contra a cidade de Kramatorsk

Separatistas: eles anteciparam que não darão nem um passo atrás sobre traçado de linha de separação de forças (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 15h55.

Minsk - Os representantes da Ucrânia e dos separatistas pró- Rússia começaram nesta terça-feira uma nova rodada de negociações de paz em Minsk, prelúdio da cúpula entre Ucrânia, Rússia, Alemanha e França que será realizada amanhã, quarta-feira, na capital bielorrussa.

A Casa de Recepções da chancelaria bielorrussa recebe as conversas entre o ex-presidente da Ucrânia Leonid Kuchmá, o embaixador russo em Kiev, Mikhail Zurabov, a representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Heidi Tagliavini, e os negociadores separatistas de Donetsk e Lugansk, Denis Pushilin e Vladislav Deinego, respectivamente.

Segundo a televisão ucraniana, o início das conversas se atrasou devido ao ataque rebelde com mísseis realizado hoje contra a cidade de Kramatorsk, onde morreram 11 pessoas (sete civis e quatro militares).

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, acusou hoje os rebeldes de atacar a sede do Estado-Maior das forças governamentais e uma zona residencial dessa cidade, antigo bastião pró-Rússia tomado por Kiev em meados de 2014.

A respeito das negociações, os separatistas anteciparam que "não darão nem um passo atrás" no que se refere ao traçado de uma linha de separação de forças, o pomo da discórdia entre ambos lados.

As milícias separatistas recuperaram centenas de quilômetros quadrados de território desde o início do ano, conquistas não reconhecidas pelo governo de Kiev, que exige um retorno à linha da frente de setembro de 2014, quando se assinaram os acordos de paz de Minsk.

Kiev exige ainda o comando da fronteira russo-ucraniana, onde vários setores estão sob controle separatista, e a realização de eleições nas áreas rebeldes em virtude da legislação ucraniana.

Segundo os analistas, do êxito das negociações de hoje depende a convocação da cúpula de amanhã na capital bielorrussa.

A rodada anterior terminou em um absoluto fracasso, já que os negociadores pró-Rússia não reconheceram Kuchma como representante plenipotenciário de Kiev.

Poroshenko expressou hoje sua esperança de que a cúpula com seus colegas da Rússia, Vladimir Putin, França, François Hollande, e Alemanha, Angela Merkel, seja produtiva para conseguir uma solução duradoura ao conflito, que explodiu em abril de 2014.

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Minsk - Os representantes da Ucrânia e dos separatistas pró- Rússia começaram nesta terça-feira uma nova rodada de negociações de paz em Minsk, prelúdio da cúpula entre Ucrânia, Rússia, Alemanha e França que será realizada amanhã, quarta-feira, na capital bielorrussa.

A Casa de Recepções da chancelaria bielorrussa recebe as conversas entre o ex-presidente da Ucrânia Leonid Kuchmá, o embaixador russo em Kiev, Mikhail Zurabov, a representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Heidi Tagliavini, e os negociadores separatistas de Donetsk e Lugansk, Denis Pushilin e Vladislav Deinego, respectivamente.

Segundo a televisão ucraniana, o início das conversas se atrasou devido ao ataque rebelde com mísseis realizado hoje contra a cidade de Kramatorsk, onde morreram 11 pessoas (sete civis e quatro militares).

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, acusou hoje os rebeldes de atacar a sede do Estado-Maior das forças governamentais e uma zona residencial dessa cidade, antigo bastião pró-Rússia tomado por Kiev em meados de 2014.

A respeito das negociações, os separatistas anteciparam que "não darão nem um passo atrás" no que se refere ao traçado de uma linha de separação de forças, o pomo da discórdia entre ambos lados.

As milícias separatistas recuperaram centenas de quilômetros quadrados de território desde o início do ano, conquistas não reconhecidas pelo governo de Kiev, que exige um retorno à linha da frente de setembro de 2014, quando se assinaram os acordos de paz de Minsk.

Kiev exige ainda o comando da fronteira russo-ucraniana, onde vários setores estão sob controle separatista, e a realização de eleições nas áreas rebeldes em virtude da legislação ucraniana.

Segundo os analistas, do êxito das negociações de hoje depende a convocação da cúpula de amanhã na capital bielorrussa.

A rodada anterior terminou em um absoluto fracasso, já que os negociadores pró-Rússia não reconheceram Kuchma como representante plenipotenciário de Kiev.

Poroshenko expressou hoje sua esperança de que a cúpula com seus colegas da Rússia, Vladimir Putin, França, François Hollande, e Alemanha, Angela Merkel, seja produtiva para conseguir uma solução duradoura ao conflito, que explodiu em abril de 2014.

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