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Kiev anuncia que operação antiterrorista vai continuar

A operação antiterrorista contra os insurgentes pró-russos no sudeste do país continuará, segundo anunciou Arsen Avakov, ministro do Interior

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2014 às 16h31.

Kiev - O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, anunciou neste domingo que a operação antiterrorista contra os insurgentes pró-russos no sudeste do país continuará, após a vitória no primeiro turno, segundo as pesquisas, do magnata Petro Poroshenko nas eleições presidenciais.

'As eleições terminaram. Não conseguiram sabotá-la. Vencemos. Agora defenderemos o resultado', escreveu Avakov em seu perfil no Facebook.

Ao mesmo tempo, o ministro confirmou a morte de 'dois terroristas', nos termos que Kiev emprega para referir-se aos rebeldes, e a detenção de outros 14 na cidade de Novoaydar, na região de Lugansk, onde os pró-russos boicotaram as eleições presidenciais.

'Os terroristas da assim chamada república popular de Lugansk atacaram com armas o colégio eleitoral 263. As unidades da operação antiterrorista reagiram com rapidez. Dois terroristas foram liquidados, 14 detidos e os demais fugiram', escreveu o ministro.

Um porta-voz da autoproclamada república popular de Lugansk, liderada pelos insurgentes pró-russos que combatem as forças de Kiev, assegurou por sua parte que soldados ucranianos dispararam em dois membros de uma comissão eleitoral local que tinham se negado a abrir um colégio eleitoral.

Por sua parte, o vice-presidente do Comitê Eleitoral Central (CEC) da Ucrânia, Zhanna Usenko-Chornaya, denunciou que os rebeldes pró-russos entraram em combate com as forças ucranianas em Novoaydar para roubar cédulas eleitorais e impedir a realização do pleito nessa cidade.

Segundo as três pesquisas de boca de urna divulgadas, o oligarca Petro Poroshenko, conhecido como 'o rei do chocolate', ganhou o pleito com entre 55,7% e 57,3% dos votos, muito à frente de Tymoshenko, que teria entre 12% e 13% dos sufrágios. EFE

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