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Kerry permanece em Jerusalém para negociações de paz

Após 3 dias de viagens, Kerry falou de alguns "progressos" para a obtenção de acordo histórico que permite que negociações de paz continuem depois de abril

John Kerry: secretário assegurou que todas questões em disputa estão sobre a mesa, incluindo a demarcação de fronteiras (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 10h48.

Jerusalém - O secretário de Estado americano, John Kerry , permanece nesta segunda-feira em Jerusalém com o objetivo de analisar e resumir com sua equipe os resultados de suas últimas negociações com Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

Kerry retornou ontem à noite a Jerusalém após sua viagem relâmpago a Riad e Amã para se reunir com os monarcas desses países para conversar sobre as negociações.

O secretário não tem reuniões agendadas hoje com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, nem com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com os quais se encontrou duas e três vezes respectivamente, neste último fim de semana, informou o jornal "Maariv".

De acordo com a publicação, Kerry voltará aos Estados Unidos nas próximas horas, mas retornará à região na próxima segunda-feira para prosseguir as conversas com ambas as partes sobre a formulação de um documento que sirva de base para seguir as negociações.

Após três dias de viagens entre Jerusalém e Ramala, Kerry falou de alguns "progressos" para a obtenção de um acordo histórico que permite que as negociações de paz continuem depois de abril, quando terminará o prazo de nove meses assinado por Israel e pela ANP.

O secretário também assegurou que todas as questões em disputa estão sobre a mesa, incluindo a demarcação de fronteiras, o futuro dos refugiados e de Jerusalém e os mecanismos de segurança.

De acordo com o jornal, em sua última reunião com Netanyahu na noite de sábado, Kerry propôs a Israel a formulação da solução ao problema dos refugiados palestinos, a fim de permitir que Abbas reconheça Israel como "Estado judeu", segundo exigência do primeiro-ministro israelense.

Ainda segundo a versão do "Maariv", o dirigente israelense se opôs ao retorno de refugiados ao território de Israel.

Ontem, os esforços de Kerry receberam um forte apoio de quem menos se podia esperar, o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, que reconheceu e agradeceu publicamente seus esforços e sustentou que Israel "não terá melhor proposta" para resolver o conflito com os palestinos "que a feita pelos EUA".

Enquanto isso, na Jordânia, o secretário de Estado pediu as duas partes que evitem de acusações mútuas e desqualificações que não contribuam para o processo de negociação.

O pedido foi uma resposta às inúmeras declarações dos últimos dias de políticos e assessores de Abbas e Netanyahu.

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Jerusalém - O secretário de Estado americano, John Kerry , permanece nesta segunda-feira em Jerusalém com o objetivo de analisar e resumir com sua equipe os resultados de suas últimas negociações com Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

Kerry retornou ontem à noite a Jerusalém após sua viagem relâmpago a Riad e Amã para se reunir com os monarcas desses países para conversar sobre as negociações.

O secretário não tem reuniões agendadas hoje com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, nem com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com os quais se encontrou duas e três vezes respectivamente, neste último fim de semana, informou o jornal "Maariv".

De acordo com a publicação, Kerry voltará aos Estados Unidos nas próximas horas, mas retornará à região na próxima segunda-feira para prosseguir as conversas com ambas as partes sobre a formulação de um documento que sirva de base para seguir as negociações.

Após três dias de viagens entre Jerusalém e Ramala, Kerry falou de alguns "progressos" para a obtenção de um acordo histórico que permite que as negociações de paz continuem depois de abril, quando terminará o prazo de nove meses assinado por Israel e pela ANP.

O secretário também assegurou que todas as questões em disputa estão sobre a mesa, incluindo a demarcação de fronteiras, o futuro dos refugiados e de Jerusalém e os mecanismos de segurança.

De acordo com o jornal, em sua última reunião com Netanyahu na noite de sábado, Kerry propôs a Israel a formulação da solução ao problema dos refugiados palestinos, a fim de permitir que Abbas reconheça Israel como "Estado judeu", segundo exigência do primeiro-ministro israelense.

Ainda segundo a versão do "Maariv", o dirigente israelense se opôs ao retorno de refugiados ao território de Israel.

Ontem, os esforços de Kerry receberam um forte apoio de quem menos se podia esperar, o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, que reconheceu e agradeceu publicamente seus esforços e sustentou que Israel "não terá melhor proposta" para resolver o conflito com os palestinos "que a feita pelos EUA".

Enquanto isso, na Jordânia, o secretário de Estado pediu as duas partes que evitem de acusações mútuas e desqualificações que não contribuam para o processo de negociação.

O pedido foi uma resposta às inúmeras declarações dos últimos dias de políticos e assessores de Abbas e Netanyahu.

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