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Kerry pede que Rússia reconstrua confiança contra isolamento

Secretário de Estado afirmou que a Rússia deve aplicar "o protocolo de Minsk, em letra e espírito, retirar armas e combatentes russos do Leste da Ucrânia"

John Kerry: "não é nosso desejo ver a Rússia isolada por suas próprias ações" (Mike Theiler/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 08h59.

Basileia - O secretário de Estado americano, John Kerry, declarou nesta quinta-feira que ninguém está interessado em ver "a Rússia isolada por suas próprias ações" e chamou Moscou "a reconstuir a confiança" retirando seu apoio aos separatistas pró-russos na Ucrânia .

"Os EUA e os países que apoiam a soberania da Ucrânia não buscam o confronto. Não é nosso desejo ver a Rússia isolada por suas próprias ações", declarou Kerry em seu discurso na reunião ministerial da Organização para a Cooperação e a Segurança na Europa (OSCE).

"De fato, estamos convencidos de que Moscou pode reconstruir a confiança e as relações se simplesmente ajudar a acalmar as águas turbulentas" no leste da Ucrânia, disse Kerry na reunião que começou hoje na cidade suíça de Basileia.

Para isso, ressaltou Kerry, a Rússia deve aplicar "o protocolo de Minsk, em letra e espírito, retirar armas e combatentes russos do Leste da Ucrânia" e permitir que a missão de observação da OSCE supervisione as passagens fronteiriças com a Ucrânia.

"Ninguém ganha com este confronto", recalcou o chefe da diplomacia americana, que ressaltou que a comunidade internacional tem outros muitos desafios, como o terrorismo internacional, a proliferação nuclear e as doenças pandêmicas.

A crise da Ucrânia não se deve ao "sistema internacional", acrescentou, mas porque alguns atores não se ativeram às regras desse sistema, por isso que é preciso reforçar os princípios comuns, não trocá-los.

"Quando as regras são rompidas, é necessário reforçar sua aplicação, não reescrevê-las", indicou Kerry em referência à Rússia.

O alto responsável americano lamentou que a Rússia siga "entregando novo armamento e apoio aos separatistas armados", descumprindo "suas obrigações internacionais e com a OSCE".

A Rússia também não cumpre com "um acordo que negociou e assinou", em alusão ao acordo de Minsk que permitiu o estabelecimento de uma frágil trégua desde setembro no leste da Ucrânia.

"O resultado é o dano de sua credibilidade, e seus próprios cidadãos devem pagar um preço econômico e humano. Incluindo o preço que centenas de soldados russos lutaram e morreram em um país que não lhes pertence", afirmou Kerry sobre a participação de uniformizados russos nos combates na Ucrânia.

"A comunidade internacional está unida e condena a violência que levou tanto sofrimento desnecessário à Ucrânia. Mas a violência continua", concluiu Kerry.

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Basileia - O secretário de Estado americano, John Kerry, declarou nesta quinta-feira que ninguém está interessado em ver "a Rússia isolada por suas próprias ações" e chamou Moscou "a reconstuir a confiança" retirando seu apoio aos separatistas pró-russos na Ucrânia .

"Os EUA e os países que apoiam a soberania da Ucrânia não buscam o confronto. Não é nosso desejo ver a Rússia isolada por suas próprias ações", declarou Kerry em seu discurso na reunião ministerial da Organização para a Cooperação e a Segurança na Europa (OSCE).

"De fato, estamos convencidos de que Moscou pode reconstruir a confiança e as relações se simplesmente ajudar a acalmar as águas turbulentas" no leste da Ucrânia, disse Kerry na reunião que começou hoje na cidade suíça de Basileia.

Para isso, ressaltou Kerry, a Rússia deve aplicar "o protocolo de Minsk, em letra e espírito, retirar armas e combatentes russos do Leste da Ucrânia" e permitir que a missão de observação da OSCE supervisione as passagens fronteiriças com a Ucrânia.

"Ninguém ganha com este confronto", recalcou o chefe da diplomacia americana, que ressaltou que a comunidade internacional tem outros muitos desafios, como o terrorismo internacional, a proliferação nuclear e as doenças pandêmicas.

A crise da Ucrânia não se deve ao "sistema internacional", acrescentou, mas porque alguns atores não se ativeram às regras desse sistema, por isso que é preciso reforçar os princípios comuns, não trocá-los.

"Quando as regras são rompidas, é necessário reforçar sua aplicação, não reescrevê-las", indicou Kerry em referência à Rússia.

O alto responsável americano lamentou que a Rússia siga "entregando novo armamento e apoio aos separatistas armados", descumprindo "suas obrigações internacionais e com a OSCE".

A Rússia também não cumpre com "um acordo que negociou e assinou", em alusão ao acordo de Minsk que permitiu o estabelecimento de uma frágil trégua desde setembro no leste da Ucrânia.

"O resultado é o dano de sua credibilidade, e seus próprios cidadãos devem pagar um preço econômico e humano. Incluindo o preço que centenas de soldados russos lutaram e morreram em um país que não lhes pertence", afirmou Kerry sobre a participação de uniformizados russos nos combates na Ucrânia.

"A comunidade internacional está unida e condena a violência que levou tanto sofrimento desnecessário à Ucrânia. Mas a violência continua", concluiu Kerry.

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