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Kadafi perde US$ 1,3 bi confiado ao Goldman Sachs, diz jornal

Segundo o The Wall Street Journal, banco perdeu o dinheiro investido pelo fundo soberano da Líbia e chegou a negociar para ter o país como um dos acionistas majoritários

Segundo o The Wall Street Journal, Kadafi ficou "furioso" quando soube do caso (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 15h00.

Nova York - O banco americano Goldman Sachs perdeu 98% dos US$ 1,3 bilhão que um fundo soberano do regime líbio de Muammar Kadafi confiou ao banco em 2008 e para compensá-los ofereceu a possibilidade de tornar-se um dos acionistas majoritários do banco, segundo The Wall Street Journal.

Nesta terça-feira, o jornal nova-iorquino afirma, citando como fonte documentos internos do Goldman Sachs, que a Autoridade de Investimentos líbia confiou US$ 1,3 bilhão há três anos para que a instituição investisse no mercado de divisas e em ações do Citigroup, UniCredit, Banco Santander, Allianz, Électricité de France e Eni.

No entanto, coincidindo com a explosão da crise financeira, o banco perdeu quase a totalidade do valor investido. Para compensar o regime líbio - que segundo o jornal estava "furioso" com o Goldman - este ofereceu a oportunidade de se transformá-lo em sócio.

Entre outras alternativas cogitou-se que a Líbia ficasse com os US$ 5 bilhões em ações preferenciais do Goldman em troca de investir US$ 3,7 bilhões, segundo detalha o jornal, que acrescenta que, inclusive, ofereceu rentabilidade anual entre 4% e 9,25% por mais de 40 anos.

As negociações entre as partes duraram até julho de 2009, mas não chegaram a acordo e "nada foi feito mais a respeito com o dinheiro perdido", revelou The Wall Street Journal.

As discussões em Trípoli chegaram a ficar tão azedas no momento da ruptura que, segundo o jornal, o banco teve de oferecer proteção a seus enviados até deixarem o país.

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Nesta terça-feira, o jornal nova-iorquino afirma, citando como fonte documentos internos do Goldman Sachs, que a Autoridade de Investimentos líbia confiou US$ 1,3 bilhão há três anos para que a instituição investisse no mercado de divisas e em ações do Citigroup, UniCredit, Banco Santander, Allianz, Électricité de France e Eni.

No entanto, coincidindo com a explosão da crise financeira, o banco perdeu quase a totalidade do valor investido. Para compensar o regime líbio - que segundo o jornal estava "furioso" com o Goldman - este ofereceu a oportunidade de se transformá-lo em sócio.

Entre outras alternativas cogitou-se que a Líbia ficasse com os US$ 5 bilhões em ações preferenciais do Goldman em troca de investir US$ 3,7 bilhões, segundo detalha o jornal, que acrescenta que, inclusive, ofereceu rentabilidade anual entre 4% e 9,25% por mais de 40 anos.

As negociações entre as partes duraram até julho de 2009, mas não chegaram a acordo e "nada foi feito mais a respeito com o dinheiro perdido", revelou The Wall Street Journal.

As discussões em Trípoli chegaram a ficar tão azedas no momento da ruptura que, segundo o jornal, o banco teve de oferecer proteção a seus enviados até deixarem o país.

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