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Justiça suíça fecha cerco e faz nova operação na FIFA

A entidade negou que tenha sido alvo de uma operação e insiste que foi ela mesmo que entregou a informação, ao ser solicitada

O presidente da Fifa, Joseph Blatter: dessa vez, a justiça suíça levou arquivos do gabinete de Blatter e de Jérôme Valcke (MICHAEL BUHOLZER/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 15h50.

Genebra - O Ministério Público da Suíça confiscou novos documentos eletrônicos do gabinete de Joseph Blatter , de seu braço direito, Jérôme Valcke, e dos diretores financeiros da FIFA , em mais uma etapa das operações contra a corrupção na entidade máxima do futebol mundial. Os dados foram levados nesta quarta-feira e um novo processo criminal foi aberto pela Procuradoria Geral da Suíça.

A FIFA negou que tenha sido alvo de uma operação e insiste que foi ela mesmo que entregou a informação, ao ser solicitada. Ainda assim, o MP suíço garantiu que o confisco permitiu a abertura de mais um caso penal contra a FIFA.

No dia 27 de maio, a FIFA havia sido alvo de uma operação, no mesmo momento em que sete cartolas eram presos em Zurique, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Naquele momento, mais de 2 terabytes de documentos eletrônicos foram confiscados, no que representaria o equivalente a 150 milhões de páginas. A FIFA, naquele momento, também insistiu que estava colaborando e que a ação era resultado de um caso aberto pela própria entidade.

Blatter, naquele dia, ainda não havia renunciado e seu assessor de imprensa, Walter de Gregório, insistiu que era um "bom dia para a FIFA". Pressionado, o suíço anunciaria sua saída da entidade quatro dias depois - ele deixará a presidência no próximo congresso da FIFA, provavelmente no fim do ano.

Segundo fontes no MP, os suíços examinaram parte do material inicial e agora buscam novas evidências do que pode ser um caso de lavagem de dinheiro e corrupção.

Até novembro do ano passado, a Justiça não tinha permissão para fazer operações na FIFA. Mas as leis mudaram diante da pressão da classe política suíça para uma revisão do status e privilégios da FIFA no país.

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A FIFA negou que tenha sido alvo de uma operação e insiste que foi ela mesmo que entregou a informação, ao ser solicitada. Ainda assim, o MP suíço garantiu que o confisco permitiu a abertura de mais um caso penal contra a FIFA.

No dia 27 de maio, a FIFA havia sido alvo de uma operação, no mesmo momento em que sete cartolas eram presos em Zurique, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Naquele momento, mais de 2 terabytes de documentos eletrônicos foram confiscados, no que representaria o equivalente a 150 milhões de páginas. A FIFA, naquele momento, também insistiu que estava colaborando e que a ação era resultado de um caso aberto pela própria entidade.

Blatter, naquele dia, ainda não havia renunciado e seu assessor de imprensa, Walter de Gregório, insistiu que era um "bom dia para a FIFA". Pressionado, o suíço anunciaria sua saída da entidade quatro dias depois - ele deixará a presidência no próximo congresso da FIFA, provavelmente no fim do ano.

Segundo fontes no MP, os suíços examinaram parte do material inicial e agora buscam novas evidências do que pode ser um caso de lavagem de dinheiro e corrupção.

Até novembro do ano passado, a Justiça não tinha permissão para fazer operações na FIFA. Mas as leis mudaram diante da pressão da classe política suíça para uma revisão do status e privilégios da FIFA no país.

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