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Justiça prepara acusações contra opositor na Venezuela

Ex-prefeito da cidade de Chacao, López deve ser indiciado por responsabilidade nos episódios de violência ocorridos na semana passada em Caracas

Leopoldo López: formalização das acusações contra López ocorrerá em meio à persistente tensão entre governo e oposição (Jorge Silva/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 15h54.

Caracas - Autoridades venezuelanas preparavam-se hoje para formalizar as acusações contra o líder opositor Leopoldo López, que ontem entregou-se à polícia depois de um discurso e foi levado a uma prisão.

Ex-prefeito da cidade de Chacao, López deve ser indiciado por responsabilidade nos episódios de violência ocorridos na semana passada em Caracas.

A formalização das acusações contra López ocorrerá em meio à persistente tensão entre governo e oposição.

Centenas de pessoas aguardam desde cedo o indiciamento em frente ao Paládio de Justiça, no centro de Caracas.

Nos últimos dias, opositores e simpatizantes do presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, saíram às ruas em manifestações rivais de repúdio e apoio ao governo.

Morte - Enquanto isso, uma fonte hospitalar confirmou à agência France Presse que uma mulher morreu em consequência de um tiro de arma de fogo na cabeça durante um protesto contra o governo na noite de ontem.

Com isso, sobe para quatro o número de mortes confirmadas em protestos desde a semana passada.

A vítima foi identificada como Gênesis Carmona, de 21 anos, atual Miss Turismo do Estado de Carabobo.

Ela foi socorrida e submetida a uma cirurgia de emergência para retirar o projétil, mas não resistiu. Fonte: Associated Press.

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A formalização das acusações contra López ocorrerá em meio à persistente tensão entre governo e oposição.

Centenas de pessoas aguardam desde cedo o indiciamento em frente ao Paládio de Justiça, no centro de Caracas.

Nos últimos dias, opositores e simpatizantes do presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, saíram às ruas em manifestações rivais de repúdio e apoio ao governo.

Morte - Enquanto isso, uma fonte hospitalar confirmou à agência France Presse que uma mulher morreu em consequência de um tiro de arma de fogo na cabeça durante um protesto contra o governo na noite de ontem.

Com isso, sobe para quatro o número de mortes confirmadas em protestos desde a semana passada.

A vítima foi identificada como Gênesis Carmona, de 21 anos, atual Miss Turismo do Estado de Carabobo.

Ela foi socorrida e submetida a uma cirurgia de emergência para retirar o projétil, mas não resistiu. Fonte: Associated Press.

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