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Justiça francesa adia sua decisão sobre ministra Lagarde

A candidata à direção do FMI pode ser investigada por suposto abuso de autoridade

Christine Lagarde: a decisão deveria ter sido dada nesta sexta-feira, o mesmo dia em que vence o prazo para a apresentação de candidaturas para o FMI (Getty Images / Allison Shelley)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h29.

Paris - A justiça francesa adiou para 8 de julho sua decisão sobre a abertura de uma investigação contra a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, candidata à direção do FMI, por suposto abuso de autoridade.

A Corte de Justiça da República (CJR), instância que se ocupa das infrações cometidas por ministros em exercício, examinou nesta sexta o papel de Lagarde em um acordo arbitral que beneficiou financeiramente um empresário francês.

No próximo dia 8 de julho, a comissão de investigação poderá arquivar um caso, abrir um expediente ou pedir informações suplementares antes de pronunciar-se.

A decisão deveria ter sido dada nesta sexta-feira, o mesmo dia em que vence o prazo - à noite - para a apresentação de candidaturas para o cargo de diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), que designará seu novo chefe antes de 30 de junho.

O cargo ficou vago há duas semanas, depois que seu titular, o francês Dominique Strauss Kahn, se viu obrigado a renunciar depois de ser detido e indiciado por agressão sexual e tentativa de estupro de uma arrumadeira de um hotel nova-iorquino.

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A Corte de Justiça da República (CJR), instância que se ocupa das infrações cometidas por ministros em exercício, examinou nesta sexta o papel de Lagarde em um acordo arbitral que beneficiou financeiramente um empresário francês.

No próximo dia 8 de julho, a comissão de investigação poderá arquivar um caso, abrir um expediente ou pedir informações suplementares antes de pronunciar-se.

A decisão deveria ter sido dada nesta sexta-feira, o mesmo dia em que vence o prazo - à noite - para a apresentação de candidaturas para o cargo de diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), que designará seu novo chefe antes de 30 de junho.

O cargo ficou vago há duas semanas, depois que seu titular, o francês Dominique Strauss Kahn, se viu obrigado a renunciar depois de ser detido e indiciado por agressão sexual e tentativa de estupro de uma arrumadeira de um hotel nova-iorquino.

Acompanhe tudo sobre:Christine LagardeCorrupçãoEconomistasEscândalosEuropaFMIFrançaFraudesJustiçaPaíses ricos

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