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Junta tailandesa pede punição a quem criticar monarquia

"Não há melhor maneira de castigar estas pessoas que puni-las socialmente", declarou o ministro da Justiça, general Paiboon Koomchaya

Soldados: o ministro também pediu que "denunciem à justiça aqueles que violam a lei"
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 10h55.

A junta militar que governa a Tailândia convocou nesta terça-feira o povo a "punir" aqueles que criticam a monarquia, no momento em que vídeos são divulgados nas redes sociais de tailandeses agredidos por suas supostas posições antimonárquicas.

"Não há melhor maneira de castigar estas pessoas que puni-las socialmente", declarou o ministro da Justiça, general Paiboon Koomchaya.

Também pediu que "denunciem à justiça aqueles que violam a lei", em um país onde o crime de lesa-majestade pode ser punido com muitos anos de prisão.

O ministro não comentou o caso de uma mulher detida no domingo na ilha Samui (sul) por difamação, depois que publicou um texto no Facebook sobre o príncipe e o regente e ante a pressão exercida por uma multidão furiosa reunida diante da delegacia.

Procurado pela AFP, um comandante da polícia local celebrou o fato de ter obrigado a mulher a "pedir desculpas em público diante do retrato do rei".

Nos últimos dias circularam vídeos nas redes sociais de pessoas agredidas por multidões que as acusavam de falta de fervor monárquico.

Um vídeo, exibido ao vivo na segunda-feira pelo Facebook, mostra várias pessoas agredindo um homem e obrigando o mesmo a ajoelhar e pedir desculpas por ter insultado a monarquia.

Cinco dias depois da morte do rei Bhumibol Adulyadej, que tinha status de semideus e estava protegido por uma lei draconiana de lesa-majestade, as agressões representam o primeiro sinal de ruptura com a imagem de uma nação unida no luto, divulgada todos os dias pela televisão.

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"Não há melhor maneira de castigar estas pessoas que puni-las socialmente", declarou o ministro da Justiça, general Paiboon Koomchaya.

Também pediu que "denunciem à justiça aqueles que violam a lei", em um país onde o crime de lesa-majestade pode ser punido com muitos anos de prisão.

O ministro não comentou o caso de uma mulher detida no domingo na ilha Samui (sul) por difamação, depois que publicou um texto no Facebook sobre o príncipe e o regente e ante a pressão exercida por uma multidão furiosa reunida diante da delegacia.

Procurado pela AFP, um comandante da polícia local celebrou o fato de ter obrigado a mulher a "pedir desculpas em público diante do retrato do rei".

Nos últimos dias circularam vídeos nas redes sociais de pessoas agredidas por multidões que as acusavam de falta de fervor monárquico.

Um vídeo, exibido ao vivo na segunda-feira pelo Facebook, mostra várias pessoas agredindo um homem e obrigando o mesmo a ajoelhar e pedir desculpas por ter insultado a monarquia.

Cinco dias depois da morte do rei Bhumibol Adulyadej, que tinha status de semideus e estava protegido por uma lei draconiana de lesa-majestade, as agressões representam o primeiro sinal de ruptura com a imagem de uma nação unida no luto, divulgada todos os dias pela televisão.

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