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Julgamento do Khmer Vermelho: Nuon Chea abandona tribunal

Este era o segundo dia de seu julgamento por genocídio em Phnom Penh

Nuon Chean justificou que o julgamento estava centrado no ex-ministro das Relações Exteriores, mas disse voltará a participar "ativamente" quando seu caso for abordado (Mark Peters/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 09h00.

Phnom Penh, Camboja - O ex-número dois do regime do Khmer Vermelho Nuon Chea abandonou o tribunal nesta terça-feira, segundo dia de seu julgamento por genocídio em Phnom Penh, ante a consternação dos sobreviventes de uma ditadura que provocou dois milhões de mortes.

"Vou sair e retornar para o centro de detenção", declarou Nuon Chea, de óculos escuros e gorro na cabeça.

Este comportamento é o que temiam os analistas, que já haviam previsto que Nuon Chea e seus três companheiros no banco dos réus se recusariam a cooperar com o tribunal da ONU por rejeitarems as acusações.

O "irmão número dois" e ideólogo do regime de Pol Pot explicou que não desejava assistir ao processo, que no segundo dia está centrado no ex-ministro das Relações Exteriores Ieng Sary.

Mas afirmou que voltará a participar "ativamente" quando seu caso for abordado.

Os quatro acusados - Nuon Chea, Ieng Sary, o ex-presidente Jieu Samphan e a ex-ministra de Assuntos Sociais Ieng Thirith -, julgados por genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, têm o direito de não assistir aos debates caso se recusem a cooperar com o tribunal.

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"Vou sair e retornar para o centro de detenção", declarou Nuon Chea, de óculos escuros e gorro na cabeça.

Este comportamento é o que temiam os analistas, que já haviam previsto que Nuon Chea e seus três companheiros no banco dos réus se recusariam a cooperar com o tribunal da ONU por rejeitarems as acusações.

O "irmão número dois" e ideólogo do regime de Pol Pot explicou que não desejava assistir ao processo, que no segundo dia está centrado no ex-ministro das Relações Exteriores Ieng Sary.

Mas afirmou que voltará a participar "ativamente" quando seu caso for abordado.

Os quatro acusados - Nuon Chea, Ieng Sary, o ex-presidente Jieu Samphan e a ex-ministra de Assuntos Sociais Ieng Thirith -, julgados por genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, têm o direito de não assistir aos debates caso se recusem a cooperar com o tribunal.

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