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Julgamento de Mursi é adiado para amanhã

O tribunal do Egito decidiu fixar para esta quarta uma nova sessão para tomar depoimento dos responsáveis de segurança no julgamento de Mohamed Mursi

Membro da Irmandade Muçulmana em protesto de apoio a Mohamed Mursi: o presidente deposto será julgado por envolvimento na morte de manifestantes (Abdallah Dalsh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 10h24.

Cairo - O tribunal do Egito , que julga o presidente deposto Mohamed Mursi por seu envolvimento na morte de manifestantes em dezembro de 2012, decidiu fixar para esta quarta-feira uma nova sessão para tomar depoimento dos responsáveis de segurança.

Hoje, na quarta sessão do julgamento, no qual também são processados 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana, o juiz Hassan Sabri Youssef pediu o comparecimento amanhã de três altos comandantes da Guarda Republicana, testemunhas de acusação, informaram à Agência Efe fontes judiciais.

O Tribunal Penal do Cairo ordenou, além disso, que um comitê de especialistas em radiodifusão apresente um relatório em 1 de março sobre as imagens filmadas dos incidentes de que Mursi é acusado.

As imagens dos enfrentamentos entre partidários e opositores de Mursi em frente ao palácio presidencial de Al Itihadiya foram apresentadas pela Procuradoria Geral como provas condenatórias.

Junto ao presidente deposto, estão sendo processados o vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ) - braço político da Irmandade - Essam el-Erian, e o membro de seu Executivo Mohamed Beltagy.

Mursi, deposto por um golpe de Estado em 3 de julho de 2013, foi transferido de helicóptero da prisão de Burj Al-Arab, no nordeste do Egito, à Academia da Polícia, nos arredores do Cairo, onde acontece o julgamento. Os demais acusados chegaram à sessão, que foi muito breve, em veículos blindados da penitenciária de Tora.

A audiência aconteceu com tranquilidade, embora perante o temor dos protestos convocados pelos islamitas, a Academia da Polícia esteve rodeada por um amplo desdobramento de forças de segurança.

A Irmandade Muçulmana qualificou o processo de "farsa" realizada pela "justiça golpista", em alusão a fato dos magistrados supostamente defenderem as novas autoridades e o golpe militar do julho do ano passado.

Mursi enfrenta outros processos por fugir de uma prisão durante a revolução de janeiro de 2011, que derrubou o presidente Hosni Mubarak, por entregar informação confidencial a países e organizações estrangeiras, como o movimento islamita palestino Hamas, e por insultar o judiciário.

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O Tribunal Penal do Cairo ordenou, além disso, que um comitê de especialistas em radiodifusão apresente um relatório em 1 de março sobre as imagens filmadas dos incidentes de que Mursi é acusado.

As imagens dos enfrentamentos entre partidários e opositores de Mursi em frente ao palácio presidencial de Al Itihadiya foram apresentadas pela Procuradoria Geral como provas condenatórias.

Junto ao presidente deposto, estão sendo processados o vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ) - braço político da Irmandade - Essam el-Erian, e o membro de seu Executivo Mohamed Beltagy.

Mursi, deposto por um golpe de Estado em 3 de julho de 2013, foi transferido de helicóptero da prisão de Burj Al-Arab, no nordeste do Egito, à Academia da Polícia, nos arredores do Cairo, onde acontece o julgamento. Os demais acusados chegaram à sessão, que foi muito breve, em veículos blindados da penitenciária de Tora.

A audiência aconteceu com tranquilidade, embora perante o temor dos protestos convocados pelos islamitas, a Academia da Polícia esteve rodeada por um amplo desdobramento de forças de segurança.

A Irmandade Muçulmana qualificou o processo de "farsa" realizada pela "justiça golpista", em alusão a fato dos magistrados supostamente defenderem as novas autoridades e o golpe militar do julho do ano passado.

Mursi enfrenta outros processos por fugir de uma prisão durante a revolução de janeiro de 2011, que derrubou o presidente Hosni Mubarak, por entregar informação confidencial a países e organizações estrangeiras, como o movimento islamita palestino Hamas, e por insultar o judiciário.

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