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Julgamento de ativistas do Femen na Tunísia é adiado

O juiz adiou o processo a pedido de várias organizações islamitas que desejam constituir um grupo de acusação civil

Ativista do Femen protesta em Tunís no dia 29 de maio: as acusadas, duas francesas e uma alemã, correm o risco de ser condenadas a seis meses em prisão. (Fethi Belaid/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 15h51.

Túnis - Um tribunal de Túnis decidiu nesta quarta-feira adiar para 12 de junho a próxima audiência do julgamento de três ativistas europeias do movimento Femen, que continuam presas, indicou um dos advogados das acusadas.

A próxima etapa do julgamento "foi adiada para 12 de junho e o pedido de liberdade condicional para as três mulheres foi rejeitado", informou Souheib Bahri.

O juiz adiou o processo a pedido de várias organizações islamitas que desejam constituir um grupo de acusação civil.

Patrick Klugman, que viajou de Paris para representar o movimento e as famílias das três acusadas, denunciou esta decisão.

"O tribunal, que não concedeu o direito à palavra às mulheres do Femen, deu razão às associações salafistas que não estão nem mesmo envolvidas neste processo", denunciou Klugman.

"Viemos de Paris para acompanhar o julgamento. Este julgamento não aconteceu, a justiça não foi feita porque elas não foram libertadas e não foram ouvidas", ressaltou.

As acusadas, duas francesas e uma alemã, correm o risco de ser condenadas a seis meses em prisão por terem protestado de topless no dia 29 de maio em apoio a uma ativista tunisiana do Femen, Amina Sbouï, que está presa desde 19 de maio.

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A próxima etapa do julgamento "foi adiada para 12 de junho e o pedido de liberdade condicional para as três mulheres foi rejeitado", informou Souheib Bahri.

O juiz adiou o processo a pedido de várias organizações islamitas que desejam constituir um grupo de acusação civil.

Patrick Klugman, que viajou de Paris para representar o movimento e as famílias das três acusadas, denunciou esta decisão.

"O tribunal, que não concedeu o direito à palavra às mulheres do Femen, deu razão às associações salafistas que não estão nem mesmo envolvidas neste processo", denunciou Klugman.

"Viemos de Paris para acompanhar o julgamento. Este julgamento não aconteceu, a justiça não foi feita porque elas não foram libertadas e não foram ouvidas", ressaltou.

As acusadas, duas francesas e uma alemã, correm o risco de ser condenadas a seis meses em prisão por terem protestado de topless no dia 29 de maio em apoio a uma ativista tunisiana do Femen, Amina Sbouï, que está presa desde 19 de maio.

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