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Juízes do TPI decidirão segunda-feira sobre detenção de Kadafi

Tribunal decidirá sobre o pedido de ordem de prisão do líder Muammar Kadafi; seu segundo filho, Saif al-Islam, e seu cunhado Abdullah Senussi, chefe da inteligência

O TPI, criada em 2002, é o primeiro tribunal da ONU estabelecido de forma permanente para julgar crimes de guerra cometidos no mundo todo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2011 às 14h41.

Haia - Os juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) decidirão na próxima segunda-feira sobre o pedido de ordem de prisão do líder líbio, Muammar Kadafi; seu segundo filho, Saif al-Islam, e seu cunhado Abdullah Senussi, chefe da inteligência militar do regime.

Os juízes emitirão a decisão em audiência pública às 8h (de Brasília), como indicou o tribunal da ONU em comunicado.

Em 16 de maio, o procurador-geral do TPI, Luis Moreno Ocampo, pediu aos juízes a ordem de detenção dos três líbios, acusados de crimes de lesa-humanidade supostamente cometidos na Líbia desde fevereiro durante as revoltas de insurgentes no país.

Para a Procuradoria, os três formam a tríade fundamental do regime líbio, com Kadafi como "autoridade absoluta", seu filho como "primeiro-ministro de fato" e Senussi como o "braço-direito" e executor dos crimes.

Os procuradores consideram que Kadafi deu as ordens diretas para os ataques contra civis, determinações que causaram vítimas nas casas, nas ruas e, inclusive, durante funerais.

Ocampo investiga os crimes na Líbia desde março, desde que o Conselho de Segurança da ONU enviou o caso com uma resolução adotada de forma unânime.

O TPI, criada em 2002, é o primeiro tribunal da ONU estabelecido de forma permanente para julgar crimes de guerra cometidos no mundo todo.

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Haia - Os juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) decidirão na próxima segunda-feira sobre o pedido de ordem de prisão do líder líbio, Muammar Kadafi; seu segundo filho, Saif al-Islam, e seu cunhado Abdullah Senussi, chefe da inteligência militar do regime.

Os juízes emitirão a decisão em audiência pública às 8h (de Brasília), como indicou o tribunal da ONU em comunicado.

Em 16 de maio, o procurador-geral do TPI, Luis Moreno Ocampo, pediu aos juízes a ordem de detenção dos três líbios, acusados de crimes de lesa-humanidade supostamente cometidos na Líbia desde fevereiro durante as revoltas de insurgentes no país.

Para a Procuradoria, os três formam a tríade fundamental do regime líbio, com Kadafi como "autoridade absoluta", seu filho como "primeiro-ministro de fato" e Senussi como o "braço-direito" e executor dos crimes.

Os procuradores consideram que Kadafi deu as ordens diretas para os ataques contra civis, determinações que causaram vítimas nas casas, nas ruas e, inclusive, durante funerais.

Ocampo investiga os crimes na Líbia desde março, desde que o Conselho de Segurança da ONU enviou o caso com uma resolução adotada de forma unânime.

O TPI, criada em 2002, é o primeiro tribunal da ONU estabelecido de forma permanente para julgar crimes de guerra cometidos no mundo todo.

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