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Juíza americana nega descartar acusação contra Manning

Bradley Manning admitiu ter vazado milhares de documentos secretos ao WikiLeaks

Bradley Manning: a juíza também manteve a acusação de fraude informática, que poderia lhe valer uma pena de 10 anos de prisão. (Getty Images/AFP/Arquivo / Alex Wong)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 15h41.

Fort Meade - Uma juíza militar dos Estados Unidos se recusou a rejeitar a acusação de "cumplicidade com o inimigo" contra Bradley Manning, soldado que admitiu ter vazado milhares de documentos secretos ao WikiLeaks .

A defesa entrou com recurso para que o ex-analista fosse considerado inocente desta acusação, pela qual poderia ser condenado à prisão perpétua. Mas a juíza considerou que a acusação tinha apresentado provas suficientes para sustentar a acusação.

O advogado de Manning, David Coombs, argumentou que o Ministério Público não conseguiu provar que o soldado tinha "conhecimento real" de que os documentos secretos vazados poderiam ajudar a Al-Qaeda, direta ou indiretamente.

No entanto, a juíza Denise Lind disse que os promotores ofereceram provas suficientes, já que durante sua formação, Manning foi informado de que os extremistas tinham acesso a internet.

Além disso, como analista de inteligência no Iraque, "ele sabia que o inimigo estava envolvido em atividades semelhantes", considerou a juíza.

Sua decisão, no entanto, não faz julgamento sobre a inocência ou culpa de Manning por esta acusação.

A juíza também manteve a acusação de fraude informática, que poderia lhe valer uma pena de 10 anos de prisão.

Sobre este ponto, a acusação alega que Manning excedeu o acesso autorizado a computadores militares, através da instalação de um software para recuperar milhares de documentos que foram entregues posteriormente ao WikiLeaks, no que foi o maior vazamento de informação da história do Estados Unidos.

As outras acusações contra Manning, que confessou ter vazado os documentos, poderiam mantê-lo na prisão por até 20 anos.

O julgamento na base militar de Fort Meade, em Maryland, ao norte de Washington, começou em junho e está prevista para terminar no final de agosto.

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A defesa entrou com recurso para que o ex-analista fosse considerado inocente desta acusação, pela qual poderia ser condenado à prisão perpétua. Mas a juíza considerou que a acusação tinha apresentado provas suficientes para sustentar a acusação.

O advogado de Manning, David Coombs, argumentou que o Ministério Público não conseguiu provar que o soldado tinha "conhecimento real" de que os documentos secretos vazados poderiam ajudar a Al-Qaeda, direta ou indiretamente.

No entanto, a juíza Denise Lind disse que os promotores ofereceram provas suficientes, já que durante sua formação, Manning foi informado de que os extremistas tinham acesso a internet.

Além disso, como analista de inteligência no Iraque, "ele sabia que o inimigo estava envolvido em atividades semelhantes", considerou a juíza.

Sua decisão, no entanto, não faz julgamento sobre a inocência ou culpa de Manning por esta acusação.

A juíza também manteve a acusação de fraude informática, que poderia lhe valer uma pena de 10 anos de prisão.

Sobre este ponto, a acusação alega que Manning excedeu o acesso autorizado a computadores militares, através da instalação de um software para recuperar milhares de documentos que foram entregues posteriormente ao WikiLeaks, no que foi o maior vazamento de informação da história do Estados Unidos.

As outras acusações contra Manning, que confessou ter vazado os documentos, poderiam mantê-lo na prisão por até 20 anos.

O julgamento na base militar de Fort Meade, em Maryland, ao norte de Washington, começou em junho e está prevista para terminar no final de agosto.

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