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Judeus serão alvos de ação protetiva durante visita do Papa

Medidas para impedir que extremistas de direita perturbem viagem do Papa Francisco a Israel serão válidas por quatro dias

Policial israelense pede a homem judeu que deixe o Cenáculo, em Jerusalém: três jovens ativistas serão colocados sob prisão domiciliar a partir de quinta-feira (AFP/Arquivos)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 18h07.

Três jovens extremistas de direita judeus que poderiam perturbar a próxima visita do Papa a Israel serão alvos de medidas protetivas, incluindo de prisão domiciliar - informou nesta quarta-feira a polícia israelense.

"A polícia e o Shin Bet (serviço de segurança interna) adotaram medidas de restrição contra vários ativistas de extrema-direita, que de acordo com informações do Shin Beth planejavam cometer atos de provocação para aumentar as tensões interreligiosas durante a visita do Papa", informou à AFP um porta-voz da polícia.

"Estas medidas serão válidas por um período de quatro dias", acrescentou Luba Samri.

Nenhum detalhe foi dado sobre a natureza destes "atos de provocação".

De acordo com a imprensa, três jovens ativistas serão colocados sob prisão domiciliar a partir de quinta-feira.

Israel já reforçou a proteção de certos locais sagrados cristãos, alvos de atos de vandalismo atribuídos a extremistas judeus, mas não tomou nenhuma medida preventiva contra possíveis encrenqueiros.

As ordens de restrições serão aplicadas a dois estudantes de uma yeshiva (escola talmúdica) localizada no Monte Sião, onde o Papa deve pronunciar na segunda-feira, 26 de maio, uma missa no Cenáculo, local da Última Ceia de Cristo segundo a tradição cristã e túmulo do rei David para os judeus, segundo o jornal Haaretz.

Duas manifestações organizadas por judeus ultra-ortodoxos e nacionalistas religiosos, que consideram como "ímpia" a celebração de uma missa pelo Papa no Cenáculo, já aconteceram neste local santo, aumentando as tensões há várias semanas. Outra manifestação no mesmo local está prevista para quinta-feira.

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"A polícia e o Shin Bet (serviço de segurança interna) adotaram medidas de restrição contra vários ativistas de extrema-direita, que de acordo com informações do Shin Beth planejavam cometer atos de provocação para aumentar as tensões interreligiosas durante a visita do Papa", informou à AFP um porta-voz da polícia.

"Estas medidas serão válidas por um período de quatro dias", acrescentou Luba Samri.

Nenhum detalhe foi dado sobre a natureza destes "atos de provocação".

De acordo com a imprensa, três jovens ativistas serão colocados sob prisão domiciliar a partir de quinta-feira.

Israel já reforçou a proteção de certos locais sagrados cristãos, alvos de atos de vandalismo atribuídos a extremistas judeus, mas não tomou nenhuma medida preventiva contra possíveis encrenqueiros.

As ordens de restrições serão aplicadas a dois estudantes de uma yeshiva (escola talmúdica) localizada no Monte Sião, onde o Papa deve pronunciar na segunda-feira, 26 de maio, uma missa no Cenáculo, local da Última Ceia de Cristo segundo a tradição cristã e túmulo do rei David para os judeus, segundo o jornal Haaretz.

Duas manifestações organizadas por judeus ultra-ortodoxos e nacionalistas religiosos, que consideram como "ímpia" a celebração de uma missa pelo Papa no Cenáculo, já aconteceram neste local santo, aumentando as tensões há várias semanas. Outra manifestação no mesmo local está prevista para quinta-feira.

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