Mundo

Jovem morto na Flórida estava suspenso na escola

Trayvon Martin morreu no dia 26 de fevereiro após ser baleado por um vigilante quando caminhava desarmado na região de Sanford, na Flórida

Para esta segunda-feira está prevista uma grande manifestação em Sanford, com a participação de importantes ativistas de direitos civis e religiosos (Getty Images)

Para esta segunda-feira está prevista uma grande manifestação em Sanford, com a participação de importantes ativistas de direitos civis e religiosos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 10h41.

Miami - O adolescente Trayvon Martin, assassinado em fevereiro nos Estados Unidos, estava suspenso por 10 dias na escola onde estudava por portar restos de maconha em uma bolsa plástica, informou o advogado da família, que descartou relação do fato com a morte do jovem, cometida por um vigilante voluntário na Flórida.

Benjamin Crump disse à imprensa que o jovem não foi detido pelo incidente e que, segundo o Departamento de Justiça Juvenil, Martin não tem antecedentes criminais.

Martin morreu no dia 26 de fevereiro após ser baleado por um vigilante quando caminhava desarmado na região de Sanford, na Flórida, na cidade morava o pai do jovem, com quem a vítima estava durante o período da suspensão.

Neste dia, George Zimmerman, homem que vigiava a comunidade de maneira voluntária e tinha permissão de portar armas, disparou contra o jovem, afirmando que o fez em legítima defesa enquanto perseguia o adolescente.

Segundo amigos do acusado, Zimmerman garante que Martin o agrediu com um soco no nariz e causou um corte na cabeça, antes que ele disparasse contra o menor.

O vigilante, de 28 anos, não foi preso por estar amparado pela lei 'Stand Your Ground', que permite às pessoas liberdade para recorrer ao uso da força para se defender. O fato de estar livre tem causado vários protestos nos Estados Unidos, principalmente da comunidade afro-americana.

Para esta segunda-feira está prevista uma grande manifestação em Sanford, com a participação de importantes ativistas de direitos civis e religiosos. 

Acompanhe tudo sobre:CrimeDrogasEstados Unidos (EUA)MortesPaíses ricos

Mais de Mundo

Javier Milei converte empresa estatal de notícias em agência de publicidade do governo

Eleições na Venezuela: campanha de Maduro diz estar certa da vitória em eleições

Mulino assume o poder no Panamá desafiado pela economia e crise migratória

Suprema Corte dos EUA pede revisão de leis de redes sociais por tribunais inferiores

Mais na Exame