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Jordânia tacha de ato irresponsável novas charges de Maomé

"A contínua publicação de caricaturas é um insulto aos sentimentos dos muçulmanos em todos os lugares", assinalou nota divulgada por agência oficial jordaniana

Charlie Hebdo: Família Real da Jordânia qualificou caricaturas de Maomé de "ato irresponsável" (Eric Gaillard/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 15h32.

Amã - A Família Real da Jordânia denunciou nesta quinta-feira em comunicado as caricaturas "blasfemas" do profeta Maomé que a revista satírica francesa "Charlie Hebdo" publicou ontem e as qualificou de "ato irresponsável".

"A contínua publicação de caricaturas é um insulto aos sentimentos dos muçulmanos em todos os lugares", assinalou a nota divulgada pela agência oficial de notícias jordaniana, "Petra".

Para os monarcas, a publicação dessas caricaturas reflete falta de conhecimento da liberdade de expressão, das bases mais importantes do que deveria ser o sentimento de responsabilidade e de respeito pelas religiões.

"Nestes momentos há uma necessidade de sabedoria, o diálogo, a abertura aos outros e trabalho construtivo através do aumento dos valores de respeito e tolerância, em vez de insistir de prejudicar os outros", acrescentou o comunicado.

No domingo, o rei Abdullah II e a rainha Rania da Jordânia participaram em Paris de uma manifestação a favor da liberdade de expressão e de condenação aos ataques terroristas que na semana passada causaram 17 mortes na capital francesa.

Hoje, a Irmandade Muçulmana jordaniana, principal partido opositor, denunciou em outro comunicado que a marcha em Paris, "incluiu, entre os líderes participantes, o símbolo do crime e do terrorismo mundial (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu".

Além disso, o grupo reiterou que sua postura "condena o recurso da violência e do extremismo em todas suas formas, como assegura o islã".

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Para os monarcas, a publicação dessas caricaturas reflete falta de conhecimento da liberdade de expressão, das bases mais importantes do que deveria ser o sentimento de responsabilidade e de respeito pelas religiões.

"Nestes momentos há uma necessidade de sabedoria, o diálogo, a abertura aos outros e trabalho construtivo através do aumento dos valores de respeito e tolerância, em vez de insistir de prejudicar os outros", acrescentou o comunicado.

No domingo, o rei Abdullah II e a rainha Rania da Jordânia participaram em Paris de uma manifestação a favor da liberdade de expressão e de condenação aos ataques terroristas que na semana passada causaram 17 mortes na capital francesa.

Hoje, a Irmandade Muçulmana jordaniana, principal partido opositor, denunciou em outro comunicado que a marcha em Paris, "incluiu, entre os líderes participantes, o símbolo do crime e do terrorismo mundial (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu".

Além disso, o grupo reiterou que sua postura "condena o recurso da violência e do extremismo em todas suas formas, como assegura o islã".

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