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Johnson considera eleições gerais o único caminho para desbloquear Brexit

Primeiro-ministro chegou a dizer que preferiria estar "morto em uma vala" antes de solicitar uma nova prorrogação do Brexit à UE

Boris-Johson (Simon Dawson/Reuters)
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EFE

Publicado em 5 de setembro de 2019 às 14h56.

Última atualização em 5 de setembro de 2019 às 15h01.

Londres - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta quinta-feira que as eleições gerais são o único caminho que o Reino Unido pode seguir para desbloquear o processo de saída da União Europeia (UE) .

"Quero dar ao país a possibilidade de decidir se seguimos em frente com o nosso plano de sair (da UE) em 31 de outubro, o que podemos conseguir, ou se alguma outra pessoa fará com que fiquemos dentro" após essa data, afirmou o chefe de governo em discurso no condado de West Yorkshire, no norte da Inglaterra.

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O Parlamento vetou na noite de quarta-feira a antecipação eleitoral que havia sido solicitada por Johnson. Ao ser perguntado se em alguma circunstância solicitaria uma nova prorrogação do Brexit à UE, o primeiro-ministro garantiu que preferiria estar "morto em uma vala" antes que fazer isso.

"Custa um bilhão de libras ao mês, não serve absolutamente de nada. Qual seria o objetivo de um novo adiamento? Acho que é completamente desnecessário", expressou.

No entanto, a Câmara dos Comuns deu sinal verde na quarta-feira para uma lei que forçará o governo a pedir uma extensão do prazo de saída se não conseguir firmar um novo acordo.

Johnson ressaltou que eleições antecipadas devem ser realizadas antes da cúpula europeia de 17 de outubro, na qual espera obter novas concessões por parte de Bruxelas.

"Este país deve encarar uma decisão clara. Devemos decidir quem queremos que vá a essa reunião crucial. Querem que seja Jeremy Corbyn (líder do Partido Trabalhista), com o seu plano de estender e atrasar o Brexit e nos deixar na UE para sempre? Ou preferem terminar com isto, voltar a unir todos e cumprir com o mandato do povo? Isso é o que eu faria", disse o primeiro-ministro. EFE

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