Jirau: 36 alojamentos são incendiados em canteiro da usina
Em março do ano passado, uma rebelião em Jirau resultou na paralisação das obras da usina, que está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2012 às 18h48.
São Paulo - Trinta e seis alojamentos no canteiro de obras da usina hidrelétrica Jirau foram incendiados na madrugada desta terça-feira, informou a Construtora Camargo Corrêa, que lidera as obras da usina .
Em março do ano passado, uma rebelião em Jirau resultou na paralisação das obras da usina, que está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na ocasião, uma discussão entre funcionários tornou-se motim que resultou em alojamentos e ônibus incendiados, além de saques a lojas e bancos em Porto Velho .
A obra está parada, embora o clima no local seja de "estabilidade", informou a Camargo Corrêa em nota mais cedo, que disse que o incêndio foi provocado por "atos de vandalismo". Não houve registro de vítimas.
As atividades no canteiro de Jirau tinham sido retomadas na segunda-feira, depois de uma paralisação de 26 dias, motivada por reivindicações dos trabalhadores por aumento de salários, entre outros pedidos.
Representantes dos trabalhadores e dos empreendedores tinham aprovado uma proposta de a antecipação de reajustes no salário de até 7 por cento e do valor da cesta básica para até 220 reais, além de não descontar os dias parados que seriam compensados futuramente.
A Camargo Corrêa está providenciando ônibus, alimentação e alojamento provisório em Porto Velho para os trabalhadores que desejam deixar o canteiro de obras, informou.
A Força Nacional de Segurança estava presente no canteiro de obras, distante 130 quilômetros de Porto Velho.
Os prejuízos materiais ainda não foram avaliados.
A usina hidrelétrica Jirau, de 3.750 MW, tem entre os acionistas a GDF Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf, e entrada em operação prevista para o último trimestre deste ano.
São Paulo - Trinta e seis alojamentos no canteiro de obras da usina hidrelétrica Jirau foram incendiados na madrugada desta terça-feira, informou a Construtora Camargo Corrêa, que lidera as obras da usina .
Em março do ano passado, uma rebelião em Jirau resultou na paralisação das obras da usina, que está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na ocasião, uma discussão entre funcionários tornou-se motim que resultou em alojamentos e ônibus incendiados, além de saques a lojas e bancos em Porto Velho .
A obra está parada, embora o clima no local seja de "estabilidade", informou a Camargo Corrêa em nota mais cedo, que disse que o incêndio foi provocado por "atos de vandalismo". Não houve registro de vítimas.
As atividades no canteiro de Jirau tinham sido retomadas na segunda-feira, depois de uma paralisação de 26 dias, motivada por reivindicações dos trabalhadores por aumento de salários, entre outros pedidos.
Representantes dos trabalhadores e dos empreendedores tinham aprovado uma proposta de a antecipação de reajustes no salário de até 7 por cento e do valor da cesta básica para até 220 reais, além de não descontar os dias parados que seriam compensados futuramente.
A Camargo Corrêa está providenciando ônibus, alimentação e alojamento provisório em Porto Velho para os trabalhadores que desejam deixar o canteiro de obras, informou.
A Força Nacional de Segurança estava presente no canteiro de obras, distante 130 quilômetros de Porto Velho.
Os prejuízos materiais ainda não foram avaliados.
A usina hidrelétrica Jirau, de 3.750 MW, tem entre os acionistas a GDF Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf, e entrada em operação prevista para o último trimestre deste ano.