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Jerusalém tem "Marcha das vadias" contra violência de gênero

A polícia tinha exigido este ano que nenhuma manifestante desfilasse com os seios de fora, informaram os organizadores

Marcha das vadias: "A polícia autorizou a marcha. Mas nos impôs muitas restrições", explicou Tamar Ben David, uma das organizadoras (Amir Cohen / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 16h45.

Cerca de 300 mulheres , algumas vestindo apenas roupas íntimas, participaram nesta sexta-feira da "marcha das vadias" nas ruas de Jerusalém para denunciar a violência machista, constatou um jornalista da AFP.

A polícia tinha exigido este ano que nenhuma manifestante desfilasse com os seios de fora, informaram os organizadores. Algumas decidiram, por isso, sair com sutiãs, outras com cintas-liga e meias arrastão.

"A polícia autorizou a marcha. Mas nos impôs muitas restrições", explicou Tamar Ben David, uma das organizadoras.

Ao contrário da hedonista Tel-Aviv, considerada uma das cidades mais liberais do mundo, Jerusalém é conservadora, com uma população majoritária de crentes e praticantes, sejam judeus ortodoxos, muçulmanos ou cristãos.

Em março de 2015, uma jovem morreu e outras seis ficaram feridas quando um judeu ultraortodoxo atacou os participantes da marcha do Orgulho Gay em Jerusalém.

As organizadoras da passeata desta sexta-feira pediram a ajuda da Associação de Direitos Civis de Israel para assegurar que a polícia não proibisse o desfile, disse Yaron Kelner, porta-voz desta ONG.

As manifestantes desfilaram atrás de um grande cartaz, com os dizeres em hebraico "a marcha das Charmutot", palavra árabe que se tornou sinônimo israelense para "vadias" na gíria israelense.

Algumas das participantes lembraram com cartazes próprios que este ano 27 mulheres foram mortas vítimas da violência de gênero.

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Cerca de 300 mulheres , algumas vestindo apenas roupas íntimas, participaram nesta sexta-feira da "marcha das vadias" nas ruas de Jerusalém para denunciar a violência machista, constatou um jornalista da AFP.

A polícia tinha exigido este ano que nenhuma manifestante desfilasse com os seios de fora, informaram os organizadores. Algumas decidiram, por isso, sair com sutiãs, outras com cintas-liga e meias arrastão.

"A polícia autorizou a marcha. Mas nos impôs muitas restrições", explicou Tamar Ben David, uma das organizadoras.

Ao contrário da hedonista Tel-Aviv, considerada uma das cidades mais liberais do mundo, Jerusalém é conservadora, com uma população majoritária de crentes e praticantes, sejam judeus ortodoxos, muçulmanos ou cristãos.

Em março de 2015, uma jovem morreu e outras seis ficaram feridas quando um judeu ultraortodoxo atacou os participantes da marcha do Orgulho Gay em Jerusalém.

As organizadoras da passeata desta sexta-feira pediram a ajuda da Associação de Direitos Civis de Israel para assegurar que a polícia não proibisse o desfile, disse Yaron Kelner, porta-voz desta ONG.

As manifestantes desfilaram atrás de um grande cartaz, com os dizeres em hebraico "a marcha das Charmutot", palavra árabe que se tornou sinônimo israelense para "vadias" na gíria israelense.

Algumas das participantes lembraram com cartazes próprios que este ano 27 mulheres foram mortas vítimas da violência de gênero.

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