Mundo

Jatos russos fazem manobras perto de destróier dos EUA

O capitão Danny Hernandez, porta-voz do Comando Europeu dos EUA, citou três incidentes distintos envolvendo aviões russos e USS Porter

Jato russo: o Ministério da Defesa russo afirmou que não ocorreram tais incidentes (Shamil Zhumatov / Reuters)

Jato russo: o Ministério da Defesa russo afirmou que não ocorreram tais incidentes (Shamil Zhumatov / Reuters)

R

Reuters

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 21h51.

Washignton - Vários aviões militares russos chegaram perto de um destróier da Marinha dos Estados Unidos no Mar Negro em 10 de fevereiro, em incidentes considerados "inseguros e pouco profissionais", disse uma autoridades dos EUA nesta terça-feira.

O Ministério da Defesa russo afirmou que não ocorreram tais incidentes.

"Não houve incidentes de qualquer tipo em 10 de fevereiro relacionados a voos de jatos militares russos no Mar Negro perto do destróier Porter da Marinha dos EUA", disse um porta-voz do Ministério da Defesa russo, major Igor Konashenkov, segundo agências de notícias russas.

Mas o capitão Danny Hernandez, porta-voz do Comando Europeu dos EUA, citou três incidentes distintos envolvendo aviões russos e USS Porter.

Um deles envolveu dois jatos Su-24 russos, outro um Su-24 separado e o terceiro um IL-38.

"O USS Porter questionou todas as aeronaves e não recebeu resposta", disse Hernandez. "Esses incidentes são preocupantes porque podem resultar em acidentes ou erros de cálculo", acrescentou.

Os incidentes envolvendo o Su-24 foram considerados inseguros e pouco profissionais pelo comandante do Porter por causa de sua alta velocidade e baixa altitude, enquanto o IL-38 voava a uma altitude excepcionalmente baixa, disse Hernandez.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Rússia

Mais de Mundo

Venezuela restabelece eletricidade após apagão de 12 horas

Eleições nos EUA: o que dizem eleitores da Carolina do Norte

Japão registra 40 mil pessoas mortas sozinhas em casa — 10% delas descobertas um mês após a morte

Zelensky destitui chefe da Força Aérea ucraniana após queda de caça F-16

Mais na Exame