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Japão suspende operação de resgate em vulcão

Entre os principais motivos estão as condições meteorológicas e riscos de nova erupção

Equipe de resgate no monte Ontake, no Japão (REUTERS/Nagoya City Fire Bureau/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 07h26.

Tóquio - As autoridades japonesas suspenderam por toda a terça-feira as operações de resgate no vulcão do monte Ontake, pelas condições meteorológicas e riscos de nova erupção.

"Todas as operações por terra e ar foram suspensas durante o dia de hoje", anunciou um funcionário da prefeitura de Nagano.

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Os vulcanologistas relataram tremores cada vez mais fortes no local.

O vulcão Ontake entrou em erupção de maneira surpreendente no sábado e provocou 36 mortes.

Apenas 12 corpos foram recuperados e os demais permanecem no topo do monte. A erupção também deixou 69 feridos.

De acordo com o funcionário da prefeitura de Nagano, as operações terrestres duraram apenas 30 minutos durante a manhã e foram suspensas por "trepidações".

Os oficiais que participam nos resgates conseguiram subir apenas parte do monte, mas foram obrigados a parar e esperar, em vão, por várias horas.

Às 13H30 (1H30 de Brasília), as autoridades decidiram abandonar as operações por terra e ar, que contariam com o apoio de helicópteros militares.

Centenas de soldados, policiais e bombeiros foram obrigados a descer da montanha.

As autoridades insistiram que precisam evitar uma catástrofe secundária. As imagens exibidas na televisão mostravam nuvens de vapor de cinzas, misturadas com gases tóxicos.

A agência meteorológica nipônica ressaltou que, apesar de nem sempre acontecer, "um recrudescimento dos tremores pode ser um sinal precursor de uma nova explosão".

Entre sábado e segunda-feira, os soldados, bombeiros e policiais enviados ao local encontraram 36 pessoas em estado de parada cardíaca, termos utilizados pelas autoridades para revelar mortos.

No sábado, no momento da erupção do vulcão do Monte Ontake, de 3.067 metros de altitude e situado entre Nagano e Gifu, quase 300 pessoas estavam a caminho do topo.

O acesso ao local passou a ser restrito.

No momento não há projeção de lava, mas existe um risco de que isto ocorra, advertiu um especialista.

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