Japão se mobiliza diante de possível míssil norte-coreano
O Executivo ordenou a mobilização do sistema antimísseis terra-ar nas instalações do Ministério da Defesa, no centro de Tóquio, além de seus contratorpedeiros
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2016 às 10h18.
Tóquio - O governo do Japão ordenou nesta segunda-feira que as Forças de Autodefesa do país se preparem para a possibilidade de abater um míssil que a Coreia do Norte pode lançar em breve, e assim evitar que o mesmo possa cair em território japonês.
O Executivo japonês deu esta ordem para reforçar a preparação do país após os constantes lançamentos de mísseis por Pyongyang, mas ao contrário de ocasiões anteriores, em que foram ativados os sistemas de intercepção, não foram detectados indícios de um novo teste iminente deste tipo.
As autoridades japonesas tomaram esta medida "devido à crescente dificuldade de detectar com antecipação os sinais de novos lançamentos" do regime norte-coreano, segundo disseram fontes governamentais à emissora estatal "NHK".
O Executivo ordenou a mobilização do sistema antimísseis terra-ar Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3) nas instalações do Ministério da Defesa, no centro de Tóquio, além de seus contratorpedeiros equipados com o sistema Aegis.
O Japão deve manter o nível máximo de preparação "até que se considere que não há mais ameaça", segundo as fontes citadas.
Desde o início do ano, a Coreia do Norte realizou vários lançamentos de mísseis de longo, médio e curto alcance.
O maior deles aconteceu em 7 de fevereiro, quando o regime lançou um satélite a bordo de um foguete espacial, algo que a comunidade internacional considerou como o lançamento encoberto de um míssil balístico intercontinental, que sobrevoou pontos próximos do arquipélago japonês.
Além disso, em 5 de agosto, a Coreia do Norte disparou dois mísseis de médio alcance, um dos quais caiu a 250 quilômetros do litoral japonês e em águas da zona econômica especial (ZEE), dentro do mar territorial do Japão.
O primeiro impacto em 18 anos de um projétil norte-coreano em águas da ZEE japonesa gerou fortes protestos de Tóquio, que considera que o mesmo representa uma nova ameaça para a segurança de suas atividades marítima e aeronáutica.
Alguns dos testes realizados por Pyongyang nos últimos meses utilizaram plataformas de lançamento móvel (TEL) que, caso sejam plenamente desenvolvidas, ampliarão suas capacidades de ataque ao dificultar a detecção dos projéteis.
Tóquio - O governo do Japão ordenou nesta segunda-feira que as Forças de Autodefesa do país se preparem para a possibilidade de abater um míssil que a Coreia do Norte pode lançar em breve, e assim evitar que o mesmo possa cair em território japonês.
O Executivo japonês deu esta ordem para reforçar a preparação do país após os constantes lançamentos de mísseis por Pyongyang, mas ao contrário de ocasiões anteriores, em que foram ativados os sistemas de intercepção, não foram detectados indícios de um novo teste iminente deste tipo.
As autoridades japonesas tomaram esta medida "devido à crescente dificuldade de detectar com antecipação os sinais de novos lançamentos" do regime norte-coreano, segundo disseram fontes governamentais à emissora estatal "NHK".
O Executivo ordenou a mobilização do sistema antimísseis terra-ar Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3) nas instalações do Ministério da Defesa, no centro de Tóquio, além de seus contratorpedeiros equipados com o sistema Aegis.
O Japão deve manter o nível máximo de preparação "até que se considere que não há mais ameaça", segundo as fontes citadas.
Desde o início do ano, a Coreia do Norte realizou vários lançamentos de mísseis de longo, médio e curto alcance.
O maior deles aconteceu em 7 de fevereiro, quando o regime lançou um satélite a bordo de um foguete espacial, algo que a comunidade internacional considerou como o lançamento encoberto de um míssil balístico intercontinental, que sobrevoou pontos próximos do arquipélago japonês.
Além disso, em 5 de agosto, a Coreia do Norte disparou dois mísseis de médio alcance, um dos quais caiu a 250 quilômetros do litoral japonês e em águas da zona econômica especial (ZEE), dentro do mar territorial do Japão.
O primeiro impacto em 18 anos de um projétil norte-coreano em águas da ZEE japonesa gerou fortes protestos de Tóquio, que considera que o mesmo representa uma nova ameaça para a segurança de suas atividades marítima e aeronáutica.
Alguns dos testes realizados por Pyongyang nos últimos meses utilizaram plataformas de lançamento móvel (TEL) que, caso sejam plenamente desenvolvidas, ampliarão suas capacidades de ataque ao dificultar a detecção dos projéteis.