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Japão reativa reatores nucleares pela 1ª vez após crise de Fukushima

A reativação foi aprovada após testes de resistência que certificaram que os reatores estão preparados para suportar fortes tremores e um tsunami de até 11,4m

Fukushima: desde que o tsunami provocou a pior crise nuclear no mundo em 26 anos, nenhum dos reatores do arquipélago paralisados por segurança havia sido reativado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2012 às 09h06.

Tóquio - O Governo do Japão decidiu neste sábado reativar dois reatores nucleares pela primeira vez desde o acidente na central de Fukushima em março de 2011, que levou à parada gradual de todas as centrais atômicas do país.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, tomou esta decisão após uma reunião com o governador da província de Fukui (centro), que lhe deu seu sinal verde para o início das atividades de duas unidades da usina nuclear de Oi, nessa região.

O Governo já deu instruções à empresa Kepco, operadora dessa usina nuclear, para que comece as operações para a reativação das duas unidades, segundo a agência local 'Kyodo'.

O acidente na central de Fukushima provocado pelo devastador tsunami de março de 2011 levou à parada gradual de todas as centrais atômicas japonesas, seja por segurança ou por causa de revisões rotineiras que a legislação local impõe.

Os reatores 3 e 4 de Oi já receberam em março a aprovação da Comissão de Segurança Nuclear do Japão, após serem submetidos a testes de resistência que certificaram que estão preparados para suportar fortes tremores e um tsunami de até 11,4 metros de altura.

Este tipo de teste, simulações em computador que comprovam a resistência dos reatores a desastres naturais, foram impostos pelo Governo para garantir a segurança de todas as centrais, após o desastre de Fukushima. EFE

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O acidente na central de Fukushima provocado pelo devastador tsunami de março de 2011 levou à parada gradual de todas as centrais atômicas japonesas, seja por segurança ou por causa de revisões rotineiras que a legislação local impõe.

Os reatores 3 e 4 de Oi já receberam em março a aprovação da Comissão de Segurança Nuclear do Japão, após serem submetidos a testes de resistência que certificaram que estão preparados para suportar fortes tremores e um tsunami de até 11,4 metros de altura.

Este tipo de teste, simulações em computador que comprovam a resistência dos reatores a desastres naturais, foram impostos pelo Governo para garantir a segurança de todas as centrais, após o desastre de Fukushima. EFE

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